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terça-feira, dezembro 04, 2012

À espera de Godot!

Assim se destrói um País. Só me ocorre uma pergunta: Mas ninguém no Ministério Público viu isto? Não me interessa qualquer inquérito parlamentar ou processo interno de averiguação. O Ministério Público tem a obrigação de intervir. Não pode haver qualquer tipo de impunidade para os envolvidos. Como é que se desvia mais de um milhão de Euros por ano por cada Escola privada? Se numa escola ninguém trabalha de graça, se todos os dias são necessários materiais que se gastam, como giz, papel higiénico, pagar contas de luz ou água, como pode então um estabelecimento de ensino dar lucro? Mas estão a brincar? Acham mesmo que somos todos parvos? Que rede de interesses e com interesses é esta que se espalha por todos os cantos do país? Que as coisas vão mal já nós estamos fartos de perceber e de sentir. Agora, roubar assim atrás da fachada de um estabelecimento de ensino é pior do que roubar uma igreja. É pior do que roubar um supermercado. É pior do que pregar um calote. É bem pior do que assaltar um banco.

Para que uma inspecção aprove um estabelecimento de ensino como estes, é necessário que alguém feche os olhos perante esta realidade. Para que esses olhos se fechem é necessário que o inspetor o consinta. Ou o consentimento é fruto de um pagamento chorudo a seu favor, as luvas, ou o dito consentimento é imposto. Se é imposto então há alguém com esse, suposto, poder para o impor. Essa imposição, ou é fruto de luvas ou é um favor político. Quem pode exercer uma benesse política são os homens políticos.

Um inquérito por parte do Ministério Público só pode começar por estes homens políticos, mas passando também pelo que impôs o consentimento, pelo que fechou os olhos, pelo inspector, e por todos ligados ao colégio. Toda esta rede de implicados pode, até, não ter ganho nada com o caso. Mas que o estabelecimento retirou do bolso de todos uma boa frota automóvel isso é inegável. E se se der o caso de que isto se multiplique por todos os outros estabelecimentos de ensino privados, ou por todos os hospitais privados, ou por todos os serviços prestados por privados mas que têm um carácter obrigatório? Não precisamos de nenhuma reforma ou refundação, precisamos mesmo é de uma REVOLUÇÃO. Vejam com os vossos próprios olhos. Parem
tudo por uns minutos e pensem bem no que acabaram de ver.

 veja o vídeo desta reportagem.

sábado, outubro 06, 2012

"No Taxation Without Representation"


  • Cada vez mais me convenço de que há pessoas que não sabem interpretar o significado de "Fiscal" dito em Inglês. Confunde-se Orçamento com imposto.
     "Fiscal Austerity", significa controlo Orçamental e não tem nada a ver com Fisco, Impostos ou taxas. Claro que uma coisa está relacionada com a outra mas, em Inglês existe também o termo "Taxation", quando se pretende falar de impostos.
    Há aquela famosa frase: "no taxation without representation" que levou a uma revolução.
    Depois temos de recordar um senhor deputado que três legislaturas atrás, pedia um choque fiscal como terapia para a economia. Falava em revolução nas taxas de impostos, IRS, IRC, etc. Citava estudos em que o termo utilizado era "Fiscal Shock", significando alterações na composição do Orçamento, ou seja, uma modificação estrutural na forma de administrar o país.
    A sua cegueira ideológica, lembremo-nos que corriam os anos da cavalgada dos neo-liberais, pela Europa e EUA, que levou entre outras coisas à intervenção no Iraque, dias após a fotografia dos Açores que tanto nos deve envergonhar, como Povo, era igual à sua impreparação linguística.
    Era a época da desregulamentação da economia que levou ao Caos financeiro e económico começado em 2008.
    Parece que hoje, passados quase oito anos, alguém devia ensinar um pouco mais de Inglês, já para não dizer de Política, a alguns deputados que pretendem jogar na arena dos tubarões. É que quando se sai, por Badajóz, Vilar Formoso, Portela ou Sá Carneiro, da Lusitânia, deixa-se imediatamente de falar Português e adopta-se a Língua dos Tubarões.
    Constrangedor foi perceber que o futuro Primeiro Ministro de Portugal estava a ter aulas de Inglês, a poucos dias de tomar posse. Ao menos o outro fez o curso por correspondência e acabou a estudar em França. Ninguém lhe disse que deveria era estudar Alemão.
    Agora, não esquecer: Fiscal Shock means Investment and Public Policies that favor growth. Tax Policies means "get away from my money" or " Give me your money, now!

sexta-feira, outubro 05, 2012