domingo, abril 03, 2011

Gentrificação e Evacuações Forçadas


por Sandro Cândido Marques a Terça-feira, 29 de Março de 2011 às 23:35


No processo conhecido por Gentrificação concorrem duas realidades sempre distintas. Por um lado há o aspecto relacionado com as pessoas. Por outro temos a cidade. Sendo um processo desde há muito conhecido, talvez tão antigo como ambos os fatores envolvidos, isto é, desde que há pessoas a viver em cidades, os ditos cidadãos, talvez nada mais de relevante haja a acrescentar à discussão. Será?
Tanto no que às pessoas diz respeito como no que concerne às cidades, os fenómenos sociais são entendidos como complexos e totalmente embrenhados numa rede de outros problemas de difícil compreensão. Uma coisa é certa, a Gentrificação é real e está na base de muitos conflitos, agora e desde sempre. Porque de duas componentes da vida social se trata, melhor será abordá-las uma de cada vez.

As Cidades.

Para os defensores da Gentrificação como um processo de renovação das cidades, mais concretamente dos seus bairros históricos, o processo é fomentado graças à reabilitação como um valor em si mesmo, uma modernização que se procura ou uma revitalização por que se anseia. Entre os seus patrocinadores estão desde logo os representantes eleitos pelas comunidades. Associados a estes estão aqueles que encaram uma intervenção no tecido urbano como oportunidades de negócio. A montante estão também as pessoas que vão ocupar, por substituição, os lugares antes degradados, obsoletos e decadentes.

Numa definição simplista trata-se da substituição de um estrato social por outro mais rico, mais escolarizado e mais integrado na sociedade actual. Pessoas dos tempos modernos pois modernos são sempre os tempos em que se projeta uma sociedade. No início do processo está, no entanto, uma aliança entre responsáveis políticos e proprietários do espaço privado. Uns vêem uma fonte de receita para a comunidade através de novas taxas cobradas quer a quem reconstrói, quer a quem reocupa o espaço antes degradado. Os outros respondem e pressionam os eleitos para que as condições para gerar valor sejam possíveis e céleres. Nesta perspectiva, todos ganham alguma coisa e por isso parece um processo abençoado e difícil de parar.

E as Pessoas?

Por se tratar de um processo de substituição de pessoas por pessoas, temos então duas posições distintas e por vezes fonte de conflito. Aqueles que sentem a sua casa em constante degradação ou o seu bairro a definhar sentem ainda as suas vidas a caminhar em direção ao passado. Não que (as vidas) tenham parado mas porque se degradam tanto ou mais do que as casas em que habitam. Tal como, em nossas casas, vamos acumulando objectos e memórias do passado e com isso criamos a nossa identidade, nos bairros acontece o mesmo. As relações que se estabelecem ao longo do tempo entre vizinhos, entre clientes ou fregueses com lojistas e prestadores dos mais diversos serviços, são uma vida de memórias que se vão acumulando. Reflectem-se, depois, na identidade de cada bairro e nas suas interdependências com outros bairros. Cria-se, assim, uma identidade comum entre os cidadãos de cada cidade.

Para melhorar a forma como nos relacionamos numa comunidade, vamos criando normas que refletem a identidade comum. Que tipo ou dimensão de casas preferimos, como as queremos por dentro e por fora, o que desejamos ligar de forma a nos deslocarmos dentro do bairro e desde o bairro até ao resto da cidade, ao resto do mundo. Que tipo de estradas, que tipo de transportes, movidos com que forma de energia. Em que género de espaço público pretendemos conviver e quanto deste concedemos a privados para serviços ou cultura. Pensamos em funções e criamos normas que refletem a vontade da comunidade a quem se destinam as funções. No centro estão, portanto, as pessoas, está a comunidade.

Quando uma casa se torna inabitável devido à degradação constante de tudo o que é material, é já tarde demais. Quando as casas em que vivemos não são aquecidas pelas formas normais e modernas, a vida torna-se insuportável. Quando a loja em que nos cruzamos com os vizinhos desaparece, por substituição, perdemos espaço de formação de identidade e ficamos apenas com a memória. Quando as pessoas que são evacuadas partem para outro local onde a vida seja menos penosa, levam a memória e no seu lugar fica o vazio.

Evacuação é o termo utilizado por quem luta pela defesa de Direitos Humanos. Evacuação forçada é a forma como caracterizamos o processo pelo qual as autoridades locais substituem pessoas por projetos industriais geradores de riqueza, projectos sempre megalómanos, conducentes também à realização de eventos desportivos ou até culturais, um pouco por todo o mundo e cada vez mais nos países emergentes.

Contra estes processos muitos se indignam e apelam ao respeito pelos Direitos Humanos, universalmente consagrados. Quer seja em Berlim, quer seja em Pequim, a evacuação, seja qual for a sua natureza, nunca será um processo que contribua para a felicidade dessas pessoas nem para a identidade dos bairros e muito menos para o das cidades.

Antero de Quental, hoje.


por Sandro Cândido Marques a Terça-feira, 15 de Março de 2011 às 14:45



Discurso proferido por Antero de Quental, numa sala do Casino Lisbonense, em Lisboa, no dia 27 de Maio de 1871, durante a 1.ª sessão das Conferências Democráticas


Mesmo no final lê-se:


"Meus senhores: há 1800 anos apresentava o mundo romano um singular espectáculo. Uma sociedade gasta, que se aluía, mas que, no seu aluir-se, se debatia, lutava, perseguia, para conservar os seus privilégios, os seus preconceitos, os seus vícios, a sua podridão: ao lado dela, no meio dela, uma sociedade nova, embrionária, só rica de ideias, aspirações e justos sentimentos, sofrendo, padecendo, mas crescendo por entre os padecimentos. A ideia desse mundo novo impõe-se gradualmente ao mundo velho, converte-o, transforma-o: chega um dia em que o elimina, e a Humanidade conta mais uma grande civilização.

Chamou-se a isto o Cristianismo.

Pois bem, meus senhores: o Cristianismo foi a Revolução do mundo antigo: a Revolução não é mais do que o Cristianismo do mundo moderno."

Não mudámos mesmo nada.
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"ASSIM TEREMOS UM PORTUGAL MAIS JUSTO, MAIS HONESTO E MAIS REAL."


por Sandro Cândido Marques a Domingo, 13 de Março de 2011 às 20:45


"ASSIM TEREMOS UM PORTUGAL MAIS JUSTO, MAIS HONESTO E MAIS REAL."


De alguém que nem o nome fixei:


"acreditem também que este sistema é o futuro, próximo ou distante, em todo o planeta. E acreditem também que para o testarem como "solução" final para a evolução e "crise" sócio-económica do planeta tem que ser testado inicialmente num país de pequenas dimensões como Portugal, até passar para uma escala global e países como o Egipto que tem 85 milhões de habitantes, estados unidos com 500milhõres ou Brasil com 500milhões de habitantes."


Estamos bonitos estamos!

Freguesia vs. Paróquia


por Sandro Cândido Marques a Sábado, 12 de Março de 2011 às 13:57


Pelo fragmento abaixo fico a pensar que afinal mantemos uma estrutura administrativa que vem da IDADE MÉDIA. 


"o termo «freguês» (aglutinação da expressão latina fillius eclesiae, filho da igreja, ou simplesmente filigrês, como refere Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira) servia para designar os paroquianos, que eram, por assim dizer, «fregueses» do pároco. Com a reforma administrativa de 18 de Julho de 1835, surge a estrutura civil da Junta de Paróquia, autonomizada da estrutura eclesiástica; os seus limites territoriais, no entanto, eram geralmente coincidentes com a das paróquias eclesiásticas que vinham desde a Idade Média. Com a Lei n.º 621, de 23 de Junho de 1916, as paróquias civis passam a designar-se freguesias (e a Junta de Paróquia passa a designar-se Junta de Freguesia)."


Afinal, os instalados do costume.

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    • U-bahn
      Sandro Cândido Marques Para completar a reforma administrativa do estado será necessário fechar umas quantas paróquias?
      12/3 às 13:58 · 

Moção de censura


por Sandro Cândido Marques a quinta-feira, 10 de Março de 2011 às 12:49


Artigo 194.º (Moções de censura)

1. A Assembleia da República pode votar moções de censura ao Governo sobre a execução do seu programa ou assunto relevante de interesse nacional, por iniciativa de um quarto dos Deputados em efectividade de funções ou de qualquer grupo parlamentar.

2. As moções de censura só podem ser apreciadas quarenta e oito horas após a sua apresentação, em debate de duração não superior a três dias.

3. Se a moção de censura não for aprovada, os seus signatários não podem apresentar outra durante a mesma sessão legislativa.

U-bahn
Sandro Cândido Marques ‎1º Praticamente todos os portugueses censuram a execução do programa de governo.
2º A moção já foi apreciada rejeitada pela maioria dos deputados.
3º O Bloco sai a perder.

Eleições são alegria. A luta pelo poder sobrepõe-se à luta pelo país.

10/3 às 12:55 · 

Só Um Talvez


por Sandro Cândido Marques a Sábado, 5 de Março de 2011 às 1:52

E se em vez de menos Deputados na Assembleia da República despromovessemos uns quantos ministros?
  • O 1º Ministro vai numa visita pelo país acompanhado pela ministra do sector, pelo sec. de estado do sector e pelo sec. adjunto e do sector. Bem, estou certo que quaisquer dois deles podem dar boas explicações sobre a necessidade do terceiro elemento. Não necessariamente a mesma explicação. Mas serão precisos tantos? Depois temos um ministro para a Agricultura, temos para as Pescas, para a Indústria, para a Economia, para a Educação, e tantos outros. Se uns quantos são ministros, só porque já havia ministério, e porque ficava mal ministério sem ministro, nem vou por aí entrar porque é caminho sem saída.
Passavam os ministros a sec. de estado, passavam os sec. a sub. sec. e no final talvez fosse melhor. Para o mesmo não se mudava nada.
  1. As decisões políticas que são típicas ao nível ministerial estão, a bem dizer, suspensas. O min. das Finanças está a dar-lhes cada vez menos trabalho. Ainda não trabalham de graça, nem a recibos verdes cor de palha, se ainda me lembro. Não os vou chamar parvos. As instâncias comuns europeias assim como as europeias instâncias em comum tal recomendam, e por enquanto só a tal.
  2. As funções básicas e essenciais, para que o país não pare de vez, sempre foram executadas por funcionários zelosos e muito aplicados; sendo eu disso testemunha, em diversos ministérios e a diversos níveis, tal como de resto todo e qualquer cidadão.
  3.  Não se trata de um despedimento, não. Ao fim de três ou quatro descidas na escada do APARELHO do estado, ..., fiquei com medo ao escrever aparelho, as minhas desculpas. No final, ía dizendo, já não é preciso mexer mais pois chegamos ao nível em que há mais do que uma pessoa no mesmo patamar.
  4.  Despromover é mau. Mas convidar um ministro a ser o próximo sec. de estado não me parece assim tão mal, todos temos que fazer um sacrifício. Assim por diante, ou assim ‘por abaixo’ não me parece pior. A taxa de Desemprego do país parece querer indicar que há trabalho que está por fazer e não que há falta. A sua subída obriga-me a assim concluir. As pessoas nascem. As pessoas criam trabalho. Não é ele que nos cria.
Como não tenho ouvido falar de despedimentos ao nível superior da coisa apa. mais convencido fico. Enfim é só um talvez.

Até final do ano em vigor o acordo ortográfico vai aguardar.

reading A REBELIÃO DAS MASSAS


por Sandro Cândido Marques a Sexta-feira, 11 de Fevereiro de 2011 às 14:38
"uma das máximas desditas do tempo é que, ao toparem os povos do Ocidente com os terríveis conflitos públicos do presente, se encontraram aparelhados com instrumental arcaico e ineficiente de noções sobre o que é sociedade, coletividade, indivíduo, usos, lei, justiça, revolução, etc. Boa parte da inquietação atual provém da incongruência entre a perfeição de nossas idéias sobre os fenômenos físicos e o atraso escandaloso das "ciências morais". O ministro, o professor, o físico ilustre e o novelista soem ter dessas coisas conceitos dignos de um barbeiro suburbano. Não é perfeitamente natural que seja o barbeiro suburbano quem dê a tonalidade do tempo?"

domingo, março 27, 2011

Bit of friendly advice, Portugal

Sunday March 27 2011

Dear Portugal, this is Ireland here. I know we don't know each other very well, though I hear some of our developers are down with you riding out the recession.

They could be there for a while. Anyway, I don't mean to intrude but I've been reading about you in the papers and it strikes me that I might be able to offer you a bit of advice on where you are at and what lies ahead. As the joke now goes, what's the difference between Portugal and Ireland? Five letters and six months.

Anyway, I notice now that you are under pressure to accept a bailout but your politicians are claiming to be determined not to take it. It will, they say, be over their dead bodies. In my experience that means you'll be getting a bailout soon, probably on a Sunday. First let me give you a tip on the nuances of the English language. Given that English is your second language, you may think that the words 'bailout' and 'aid' imply that you will be getting help from our European brethren to get you out of your current difficulties. English is our first language and that's what we thought bailout and aid meant. Allow me to warn you, not only will this bailout, when it is inevit-ably forced on you, not get you out of your current troubles, it will actually prolong your troubles for generations to come.

For this you will be expected to be grateful. If you want to look up the proper Portuguese for bailout, I would suggest you get your English-Portuguese dictionary and look up words like: moneylending, usury, subprime mortgage, rip-off. This will give you a more accurate translation of what will be happening you.

I see also that you are going to change your government in the next couple of months. You will forgive me that I allowed myself a little smile about that. By all means do put a fresh coat of paint over the subsidence cracks in your economy. And by all means enjoy the smell of fresh paint for a while.

We got ourselves a new Government too and it is a nice diversion for a few weeks. What you will find is that the new government will come in amidst a slight euphoria from the people. The new government will have made all kinds of promises during the election campaign about burning bondholders and whatnot and the EU will smile benignly on while all that loose talk goes on.

Then, when your government gets in, they will initially go out to Europe and throw some shapes. You might even win a few sports games against your old enemy, whoever that is, and you may attract visits from foreign dignitaries like the Pope and that. There will be a real feel-good vibe in the air as everyone takes refuge in a bit of delusion for a while.

And enjoy all that while you can, Portugal. Because reality will be waiting to intrude again when all the fun dies down. The upside of it all is that the price of a game of golf has become very competitive here. Hopefully the same happens down there and we look forward to seeing you then.

Love, Ireland.
Sunday Independent

terça-feira, março 15, 2011

Antero de Quental, hoje.

Discurso proferido por Antero de Quental, numa sala do Casino Lisbonense, em Lisboa, no dia 27 de Maio de 1871, durante a 1.ª sessão das Conferências Democráticas


Mesmo no final lê-se:



"Meus senhores: há 1800 anos apresentava o mundo romano um singular espectáculo. Uma sociedade gasta, que se aluía, mas que, no seu aluir-se, se debatia, lutava, perseguia, para conservar os seus privilégios, os seus preconceitos, os seus vícios, a sua podridão: ao lado dela, no meio dela, uma sociedade nova, embrionária, só rica de ideias, aspirações e justos sentimentos, sofrendo, padecendo, mas crescendo por entre os padecimentos. A ideia desse mundo novo impõe-se gradualmente ao mundo velho, converte-o, transforma-o: chega um dia em que o elimina, e a Humanidade conta mais uma grande civilização.

Chamou-se a isto o Cristianismo.

Pois bem, meus senhores: o Cristianismo foi a Revolução do mundo antigo: a Revolução não é mais do que o Cristianismo do mundo moderno."

Não mudámos mesmo nada.

segunda-feira, março 14, 2011

O que ainda estava para vir e virá.


Reforço das medidas de austeridade
para 2011-2013

O ministro das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, apresentou um novo pacote de medidas de austeridade com reforço das medidas ainda este ano e novas a aplicar para assegurar as metas do défice de 3% em 2012 e 2% em 2013.


As medidas apresentadas pretendem atingir uma poupança adicional de 0,8 por cento do PIB este ano, de 2,5% em 2012 e 1,2% em 2013.
Reforço das medidas para 2011

Saúde: poupanças adicionais com custos administrativos e operacionais.

Sector Empresarial do Estado (SEE):
 reduções adicionais de custos e apresentação de tetos máximos de despesa ao nível de cada empresa até final de março.

Transferências para outros subsetores da Administração: redução adicional em 10 por cento com despesas operacionais e custos administrativos de Serviços e Fundos Autónomos (SFA) e redução adicional de transferências para outros setores.

Benefícios e contribuições sociais: redução adicional da despesa com prestações sociais e aumento das contribuições sociais, através do reforço da inspeção e da contribuição de estagiários.

Despesas e receitas de capital: redução adicional através da recalendarização de projetos (Ex: infraestruturas rodoviárias e escolas) e aumento de receitas através de mais concessões e alienação de imóveis.
Medidas para 2012-2013

Do lado da despesa:
  • Congelamento do IAS e suspensão da aplicação das regras de indexação de pensões.
  • Contribuição especial aplicável a todas as pensões (com impactos semelhantes à redução dos salários da administração pública).
  • Redução de custos com medicamentos e subsistemas públicos de saúde, aprofundamento da racionalização da rede escolar, aumento da eficiência no aprovisionamento e outras medidas de controlo de custos operacionais na administração pública.
  • Redução da despesa com benefícios sociais de natureza não contributiva.
  • Redução de custos no SEE e SFA: revisão das indemnizações compensatórias, dos planos de investimento e custos operacionais.
  • Redução das transferências para autarquias e regiões autónomas.
  • Redução da despesa de capital
Do lado da receita:
  • Revisão e limitação dos benefícios e deduções fiscais, designadamente em sede de IRS e IRC.
  • Racionalização das taxas do IVA
  • Actualização dos impostos específicos sobre o consumo.
  • Conclusão da convergência no regime de IRS de pensões e rendimentos do trabalho.
  • Combate à informalidade e evasão fiscal: controlo de faturas e cruzamento de declarações de volume com pagamentos automáticos.
Fonte: Agência Lusa

sábado, março 12, 2011

Portugal protests: Revolt of the Generations


Portugal protests: Revolt of the Generations



12 Março 2011


  Berlin.


 Zimmerstrasse 56


                                      15:00


                             


                                                                 Nice people.


                  

Entrance of  the Portuguese Embassy.


 In Berlin ein Berliner sein.


 Tschüs.


https://picasaweb.google.com/scm1972/12Marco#


http://english.pravda.ru//opinion/columnists/12-03-2011/117178-portugal_revolt-0/

http://hello.news352.lu/edito-110636-some-300000-protest-job-insecurity-in-portugal.html

http://www.elmundo.es/elmundo/2011/03/12/internacional/1299954717.html

http://www.elpais.com/articulo/internacional/Decenas/miles/portugueses/manifiestan/precariedad/mayor/concentracion/margen/partidos/elpepuint/20110312elpepuint_18/Tes

http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2011/03/12/AR2011031202958.html

http://kowalskipawel.wordpress.com/2011/03/14/carnaval-p-i-or-how-i-got-the-eurovision-cup-karnawal-cz-i-czyli-jak-zdobylem-puchar-eurowizji/

http://www.bbc.co.uk/iplayer/episode/p00f6sb8/Europe_Today_14_03_2011/

http://youngchannel.com/web2_vod.php?idepisode=113

http://www.youtube.com/watch?v=m7OxStvQWp8

http://www.youtube.com/watch?v=gwEFkb6c-U4&feature=related

sexta-feira, março 11, 2011

Um humilde, amigo, tributo.

Desde 1996 como banda mas desde sempre como amigos, estes músicos de Setúbal sempre encheram a minha alma de paz.
A todos eles dedico uma humilde, amiga homenagem.
Porque estas nunca são de mais e poucas vezes tão merecidas.



Com som e algumas imagens fica mais fácil de perceber o porquê.

A Luta é Alegria - versão para decorar e cantar



Por vezes dás contigo desanimado
Por vezes dás contigo a desconfiar
Por vezes dás contigo sobressaltado
Por vezes dás contigo a desesperar

De noite ou de dia, a luta é alegria
E o povo avança é na rua a gritar 

De pouco vale o cinto sempre apertado
De pouco vale andar a lamuriar
De pouco vale o ar sempre carregado
De pouco vale a raiva para te ajudar

De noite ou de dia, a luta é alegria
E o povo avança é na rua a gritar

E tráz o pão e tráz o queijo e tráz o vinho
E vem o velho e vem o novo e o menino
E tráz o pão e tráz o queijo e tráz o vinho
E vem o velho e vem o novo e o menino

Vem celebrar esta situação e vamos cantar contra a reacção»
Vem celebrar esta situação e vamos cantar contra a reacção»

E tráz o pão e tráz o queijo e tráz o vinho
E vem o velho e vem o novo e o menino
E tráz o pão e tráz o queijo e tráz o vinho
E vem o velho e vem o novo e o menino

Não falta quem te avise vai com cuidado
Não falta quem te queira mandar calar
Não falta quem te deixe ressabiado
Não falta quem te venda o próprio ar

De noite ou de dia, a luta é alegria
E o povo avança é na rua a gritar

E tráz o pão e tráz o queijo e tráz o vinho
E vem o velho e vem o novo e o menino
E tráz o pão e tráz o queijo e tráz o vinho
E vem o velho e vem o novo e o menino

Vem celebrar esta situação e vamos cantar contra a reacção
Vem celebrar esta situação e vamos cantar contra a reacção
Vem celebrar esta situação e vamos cantar contra a reacção
Vem celebrar esta situação e vamos cantar contra a reacção

E tráz o pão e tráz o queijo e tráz o vinho
E vem o velho e vem o novo e o menino
E tráz o pão e tráz o queijo e tráz o vinho
E vem o velho e vem o novo e o menino

A Luta continua quando o Povo sai à rua!

Os Homens da Luta