domingo, abril 03, 2011

Só Um Talvez


por Sandro Cândido Marques a Sábado, 5 de Março de 2011 às 1:52

E se em vez de menos Deputados na Assembleia da República despromovessemos uns quantos ministros?
  • O 1º Ministro vai numa visita pelo país acompanhado pela ministra do sector, pelo sec. de estado do sector e pelo sec. adjunto e do sector. Bem, estou certo que quaisquer dois deles podem dar boas explicações sobre a necessidade do terceiro elemento. Não necessariamente a mesma explicação. Mas serão precisos tantos? Depois temos um ministro para a Agricultura, temos para as Pescas, para a Indústria, para a Economia, para a Educação, e tantos outros. Se uns quantos são ministros, só porque já havia ministério, e porque ficava mal ministério sem ministro, nem vou por aí entrar porque é caminho sem saída.
Passavam os ministros a sec. de estado, passavam os sec. a sub. sec. e no final talvez fosse melhor. Para o mesmo não se mudava nada.
  1. As decisões políticas que são típicas ao nível ministerial estão, a bem dizer, suspensas. O min. das Finanças está a dar-lhes cada vez menos trabalho. Ainda não trabalham de graça, nem a recibos verdes cor de palha, se ainda me lembro. Não os vou chamar parvos. As instâncias comuns europeias assim como as europeias instâncias em comum tal recomendam, e por enquanto só a tal.
  2. As funções básicas e essenciais, para que o país não pare de vez, sempre foram executadas por funcionários zelosos e muito aplicados; sendo eu disso testemunha, em diversos ministérios e a diversos níveis, tal como de resto todo e qualquer cidadão.
  3.  Não se trata de um despedimento, não. Ao fim de três ou quatro descidas na escada do APARELHO do estado, ..., fiquei com medo ao escrever aparelho, as minhas desculpas. No final, ía dizendo, já não é preciso mexer mais pois chegamos ao nível em que há mais do que uma pessoa no mesmo patamar.
  4.  Despromover é mau. Mas convidar um ministro a ser o próximo sec. de estado não me parece assim tão mal, todos temos que fazer um sacrifício. Assim por diante, ou assim ‘por abaixo’ não me parece pior. A taxa de Desemprego do país parece querer indicar que há trabalho que está por fazer e não que há falta. A sua subída obriga-me a assim concluir. As pessoas nascem. As pessoas criam trabalho. Não é ele que nos cria.
Como não tenho ouvido falar de despedimentos ao nível superior da coisa apa. mais convencido fico. Enfim é só um talvez.

Até final do ano em vigor o acordo ortográfico vai aguardar.

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