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domingo, março 27, 2022

Brutal

 Um sinal de que as línguas vivas estão em constante mudança pode, nos dias de hoje, ser facilmente verificado pela alta incidência do uso do termo  Brutal , sendo quase só usado com o seu significado na forma informal. Será a informalidade o que domina o progresso? Sem dúvida! Então, há que aceitar que a progressão é coisa boa e deixar de lutar contra os necessários acordos ortográficos, onde esse progresso fica normalizado. Ou será que a normalização é só contrária ao progresso que faz avançar a Língua, colocando-lhe barreiras?

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 Em Blog da Sagrada Família
Blogues do SAPO

"brutal", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2021, https://dicionario.priberam.org/brutal [consultado em 27-03-2022].

quarta-feira, março 21, 2018


 A direção-executiva do Fundo Monetário Internacional (FMI) classificou o programa europeu para resgatar Chipe de “irrealista e excessivamente otimista”, noticia hoje o semanário alemão “Der Spiegel”.
Na sua edição de hoje, com base em documentos
internos do FMI, o semanário revela que os 24 diretores-executivos da instituição multilateral, em particular os que representam os países em vias de desenvolvimento, criticaram o plano europeu de ajuda financeira a Nicósia na sua última reunião de mediadores que se realizou em maio.
“Todo o programa precisa de um pouco mais de otimismo, embora a dose esteja muito acima da média", disse ao semanário o representante brasileiro.
Outro dos elementos da América Latina na direção-executiva do FMI considerou o programa “demasiado otimista” e disse esperar que Chipre possa vir ter um crescimento positivo em 2015, como prevê o programa de resgate.
Por sua vez, o representante da Austrália manifestou “dúvidas” de que o programa pudesse ser posto em prática com êxito e advertiu para o facto de terem de ser feitas "alterações" a cada meio ano ou mesmo três meses.
Por último, o membro da direção-executiva para a Arábia Saudita acusou a Europa de conhecer a "delicada situação em Chipre”, desde há bastante tempo e “não ter atacado” os problemas antes destes se agudizarem.

"Palhaço"

M.S.T. falou sobre um "Palhaço" em Belém?
E depois?
Arrependeu-se?
Também eu.

Ending the American Romance



"Time to rethink, for sure. But not to surrender."
o empreendedor

de jovem pastor de cabras a aspirante a golfista no belas clube de campo.

a realidade é necessariamente outra.


esquemas do empreendedor para vencer.

a moral do empreendedor.

o que cabe na realidade do empreen.

o jovem liberal defensor do privado

dois tipos de empreendedores.

há o pastor de cabras e depois há o jovem trump.
aquele que começa com o pequeno empréstimo do papá.

o alvo é a afirmação: os portugueses estão pior mas o país está muito melhor.

que maior elogio ao modelo chines.



A china é o melhor exemplo da cristalização desta ideia. O país está muito melhor mas para lá chegar foram atropelados os direitos fundamentais de muitos cidadãos. O bem comum é uma máquina de terraplanagem. Nada se pode interpor que resista a ficar tão fino como a camada de poeira.

"Vivemos sufocados pelo presente." diz Ana Cristina Leonardo, in Expresso, 12/11/2016.



um amigo confunde ou pretende confundir ou deixa-se confundir face à diferenca entre populismo demagógico xenófobo e chauvinista e, do outro lado, o que recuso à partida, demagogia da esquerda radical.

Compreendo o meu amigo. É pai, tem uma vida estável e é avesso a qualquer alteração do estado de coisas.

Papá, quem é Dilma Roussef?

O melhor a deixar para o futuro é o que possamos escrever sobre o hoje. O presente.

Por exemplo, eu posso escrever um livro dirigido à minha filha ao tentar responder às suas perguntas.
E que perguntas vão ser essas? Não sei. Mas posso tentar preparar-me para elas. Como é que eu lhe posso responder se ela me perguntar:
- "O que é...?",
- Ou então, se a pergunta for - Papá, quem é Dilma Roussef? - Ao que eu provavelmente responderia, perguntando-me em vós alta quem era Dilma Roussef? -Quem é  Dilma Roussef, então filha, Dilma Roussef é uma senhora, que nasceu no Brasil, e que até já foi Presidente. Pior seria se a seguir ela me perguntasse, por que razão eu dizia "que até já foi". Mas poderia apenas perguntar se a senhora já era velha? Não me parece que eu lhe fosse responder, que era uma mulher, que nasceu num país chamado Brasil antiga presidente da república. Pelo menos, se a encontrasse ou se me a apresentassem, estou certo que iria dirigir-me a ela com - "Senhora Dilma! Olá senhora Dilma" - ou então -"Prazer, senhora Dilma". Portanto, parece-me bem que a minha resposta seria essa. Que é uma senhora que nasceu no Brasil, que até já foi presidente.
- "Foi", continuaria eu, - "tenho quase a certeza, a primeira mulher a ser presidente nesse país. No Brasil. Foi presidente depois de Lula da Silva. Eram ambos do PT, partido dos trabalhadores.

 nascidaDilma Vana Rousseff is a Brazilian economist and politician who was the 36th President of Brazil from 2011 until her impeachment and removal from office on 31 August 2016, becoming the first ... Wikipedia

O Big Boom de Margareth Thatcher


To me, consensus seems to be
the process of abandoning all beliefs, principles, values and policies.
So it is something in which no one believes and to which no one objects.

Margaret Thatcher

Margareth Tatcher tinha 20 anos quando a Guerra acabou. Nascida em  Grantham, uma localidade de 34.592 habitantes no condado de Lincolnshire, 42 km ao sul da cidade de Lincoln e aproximadamente 39 km a leste de Nottingham, alguma coisa esta terra poderá ter para nos dizer acerca da pessoa.

Em 2004 o condado era considerada uma região pobre. Em relação a um valor médio na União Europeia igual a cem, Lincolnshire apresentava um valor de noventa e três e meio, (93,5). Era por isso (como fatalmente ainda hoje será) uma pobre região, como que uma ilha. Apenas por comparação, o valor apresentado pela região onde nasceu uma dama de ferro tinha em 2004 uma riqueza igual à das Canárias ou da Região Autónoma da Madeira. Penso que o nível de riqueza seja o único ponto de contacto. Não consta que o Sol radie entre Lincoln e Nottingham como na região semi-tropical em que se encontram os arquipélagos atlânticos. A costa de África fica próxima e o mar é profundo.

A produtividade dos Lincolnshirenses era considerada uma região pouco produtiva em termos da nação Reino Unido da Grã Bretanha e Irlanda do Norte e a perspectiva de crescimento económico era reduzido segundo os melhores pactuados critérios económicos e financeiros conhecidos à data da saída de cena da dama de ferro. Desde 1979 até aos dias do ano de 1990, foi longa a sua passagem pelo poder, e marcante o seu legado político. Entre eles recordo-me de um acontecimento retumbante com ecos no presente.

A taxa de desemprego de longa duração estava, para 2005, estimada em 25%, bastante acima da taxa de desemprego total, a rondar os três por cento. Algo no passado terá deixado a região parada no tempo, que é sempre um tempo de angustia, o do desemprego. Estando um quarto dos seus conterrâneos condenados ao paro forçado, uma região pode tornar-se depressiva e deprimida. A menos que algum palhaço por lá passasse.

Por falta de verdadeiro divertimento, os jovens tinham abandonado, em boa parte, a região, que outra parte foi mesmo o terem deixado de lá nascer crianças. Era assim uma terra envelhecida, mais do que o habitual para as terras britânicas. Em 2005, ou seja, cerca de vinte cinco anos depois de Thatcher deixar o poder, a região contava com os piores indicadores sociais relativos a Educação Superior, tendo no entanto valores melhores do que a vizinhança relativos a educação de nível médio. Tendencialmente, mais pessoas completavam os níveis elementares de educação.

Alguns dos indicadores da estratégia de Lisboa aqui apresentados revelam a posição relativa da região onde a dama de ferro nasceu. Referem-se os valores a alturas de 2004 e, ou 2005. Vinte e cinco anos depois de ter chegado ao poder e quinze primaveras depois de o deixar. Toda a pessoa a quem as circunstancias da vida colocam numa posição de poder por tanto tempo, devem ao menos ambicionar a que no futuro a sua memória seja de boa circunstancia para os que viverem depois.

Alguém já disse que uma pessoa é sempre fruto das suas circunstancias e também das suas circundancias. O ambiente que nos rodeia quando crianças é por certo marcante, pelas boas e pelas menos felizes razões, para sempre e acima de tudo no futuro, que se espera distante, da longa velhice a que todos devem poder aspirar.

Um fraco político será sempre esquecido ao passo que um político de má memória ter-lhe-à sempre associados os seus erros. Os resultados e a sua avaliação serão sempre melhor feitos com mais tempo para a análise.

sábado, janeiro 10, 2015

Canção

É o golfinho Vitória
e o seu primo, o Tobias,
nasceram no rio Sado,
são felizes todos os dias.

Sempre, sempre, sempre a correr,
sempre a saltar do rio para o mar.

Sempre, sempre, sempre a correr,
sempre a saltar do rio para o mar.

É o golfinho Vitória
e o seu primo, o Tobias,
nasceram no rio Sado,
são felizes todos os dias.

terça-feira, julho 23, 2013

Berlin, 8 October 2011

Berlin, 8 October 2011

Por mais que eu tente resolver conflitos, só consigo
acrescentar confusão. Em nome de alguns
princípios que me parecem importantes
confronto as pessoas e acabo por acrescentar
problemas ao problema. As pessoas são
muito complicadas. Não me excluo desta
apreciação. Poderia tentar fechar os olhos e
ficar calado mas, já seriam dois sentidos
perdidos. Ter o coração muito perto da boca
tem as suas consequências. É assim.

Ondas se levantam nas tempestuosas furnaças
onde se aquecem no tempo de gelo as almas
por cada onda de frio que se levanta uma
outra de calor se destapa. morninho fico
no embaraçado lugar em que escrevo.

Fecha a porta, pára o frio, aquece a alma.

Que péssimo começo. O constrangimento da
situação em que escrevia, igual à que agora
prossegue, fez com que as pausas na escrita
me deixassem desconfortável.
Escrever no Metro é coisa rara em Berlim.

As palavras, as pausas, devem-se à falta de uma ideia
concreta sobre a qual escrever. Escrevo
para preencher a primeira página do
tão aguardado, novo Moleskine.

quarta-feira, maio 29, 2013

Expletiva

expletiva | s. f.
fem. sing. de expletivo

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um duplo clique.Experimente em:
Voltar ao Site da PriberamDicionário Priberam da Língua Portuguesa


expletiva |eisplè|

s. f.

Palavra ou expressão redundante ou desnecessária, mas que dá ênfase, força, graça, etc.


expletivo |eisplè|

adj.

1. Redundante; desnecessário.

2. Epentético.
3. [Gramática]  Que é usado sem qualquer necessidade semântica ou sintática, mas apenas por questões de estilo ou de ênfase.

quarta-feira, junho 08, 2011

Europe's New Road to Serfdom

Weekend Edition

June 3 / 5, 2011


Trichet Threatens Greece with Iron Heel

Europe's New Road to Serfdom


By MICHAEL HUDSON

Soon after the Socialist Party won Greece’s national elections in autumn 2009, it became apparent that the government’s finances were in a shambles. In May 2010, French President Nicolas Sarkozy took the lead in rounding up €120bn ($180 billion) from European governments to subsidize Greece’s unprogressive tax system that had led its government into debt – which Wall Street banks had helped conceal with Enron-style accounting.

The tax system operated as a siphon collecting revenue to pay the German and French banks that were buying government bonds (at rising interest-risk premiums). The bankers are now moving to make this role formal, an official condition for rolling over Greek bonds as they come due, and extend maturities on the short-term financial string that Greece is now operating under. Existing bondholders are to reap a windfall if this plan succeeds. Moody’s lowered Greece’s credit rating to junk status on June 1 (to Caa1, down from B1, which was already pretty low), estimating a 50/50 likelihood of default. The downgrade serves to tighten the screws yet further on the Greek government. Regardless of what European officials do, Moody’s noted, “The increased likelihood that Greece’s supporters (the IMF, ECB and the EU Commission, together known as the “Troika”) will, at some point in the future, require the participation of private creditors in a debt restructuring as a precondition for funding support.”

The conditionality for the new “reformed” loan package is that Greece must initiate a class war by raising its taxes, lowering its social spending – and even private-sector pensions – and sell off public land, tourist sites, islands, ports, water and sewer facilities. This will raise the cost of living and doing business, eroding the nation’s already limited export competitiveness. The bankers sanctimoniously depict this as a “rescue” of Greek finances.

What really were rescued a year ago, in May 2010, were the French banks that held €31 billion of Greek bonds, German banks with €23 billion, and other foreign investors. The problem was how to get the Greeks to go along. Newly elected Prime Minister George Papandreou’s Socialists seemed able to deliver their constituency along similar lines to what neoliberal Social Democrat and Labor parties throughout Europe had followed –privatizing basic infrastructure and pledging future revenue to pay the bankers.

The opportunity never had been better for pulling the financial string to grab property and tighten the fiscal screws. Bankers for their part were eager to make loans to finance buyouts of public gambling, telephones, ports and transport or similar monopoly opportunities. And for Greece’s own wealthier classes, the EU loan package would enable the country to remain within the Eurozone long enough to permit them to move their money out of the country before the point arrived at which Greece would be forced to replace the euro with the drachma and devalue it. Until such a switch to a sinking currency occurred, Greece was to follow Baltic and Irish policy of “internal devaluation,” that is, wage deflation and government spending cutbacks (except for payments to the financial sector) to lower employment and hence wage levels.

What actually is devalued in austerity programs or currency depreciation is the price of labor. That is the main domestic cost, inasmuch as there is a common world price for fuels and minerals, consumer goods, food and even credit. If wages cannot be reduced by “internal devaluation” (unemployment starting with the public sector, leading to falling wages), currency depreciation will do the trick in the end. This is how the Europe’s war of creditors against debtor countries turns into a class war. But to impose such neoliberal reform, foreign pressure is necessary to bypass domestic, democratically elected Parliaments. Not every country’s voters can be expected to be as passive in acting against their own interests as those of Latvia and Ireland.

Most of the Greek population recognizes just what has been happening as this scenario has unfolded over the past year. “Papandreou himself has admitted we had no say in the economic measures thrust upon us,” said Manolis Glezos on the left. “They were decided by the EU and IMF. We are now under foreign supervision and that raises questions about our economic, military and political independence.” On the right wing of the political spectrum, conservative leader Antonis Samaras said on May 27 as negotiations with the European troika escalated: “We don’t agree with a policy that kills the economy and destroys society. … There is only one way out for Greece, the renegotiation of the [EU/IMF] bailout deal.”
But the EU creditors upped the ante: To refuse the deal, they threatened, would result in a withdrawal of funds causing a bank collapse and economic anarchy.

The Greeks refused to surrender quietly. Strikes spread from the public-sector unions to become a nationwide “I won’t pay” movement as Greeks refused to pay road tolls or other public access charges. Police and other collectors did not try to enforce collections. The emerging populist consensus prompted Luxembourg’s Prime Minister Jean-Claude Juncker to make a similar threat to that which Britain’s Gordon Brown had made to Iceland: If Greece would not knuckle under to European finance ministers, they would block IMF release of its scheduled June tranche of its loan package. This would block the government from paying foreign bankers and the vulture funds that have been buying up Greek debt at a deepening discount.

To many Greeks, this is a threat by finance ministers to shoot themselves in the foot. If there is no money to pay, foreign bondholders will suffer – as long as Greece puts its own economy first. But that is a big “if.” Socialist Prime Minister Papandreou emulated Iceland’s Social Democratic Sigurdardottir in urging a “consensus” to obey EU finance ministers. “Opposition parties reject his latest austerity package on the grounds that the belt-tightening agreed in return for a €110bn ($155bn) bail-out is choking the life out of the economy.”

At issue is whether Greece, Ireland, Spain, Portugal and the rest of Europe will roll back democratic reform and move toward financial oligarchy. The financial objective is to bypass parliament by demanding a “consensus” to put foreign creditors first, above the economy at large. Parliaments are being asked to relinquish their policy-making power. The very definition of a “free market” has now become centralized planning – in the hands of central bankers. This is the new road to serfdom that financialized “free markets” are leading to: markets free for privatizers to charge monopoly prices for basic services “free” of price regulation and anti-trust regulation, “free” of limits on credit to protect debtors, and above all free of interference from elected parliaments. Prising natural monopolies in transportation, communications, lotteries and the land itself away from the public domain is called thealternative to serfdom, not the road to debt peonage and a financialized neofeudalism that looms as the new future reality. Such is the upside-down economic philosophy of our age.

Concentration of financial power in non-democratic hands is inherent in the way that Europe’s centralized planning in financial hands was achieved in the first place. The European Central Bank has no elected government behind it that can levy taxes. The EU constitution prevents the ECB from bailing out governments. Indeed, the IMF Articles of Agreement also block it from giving domestic fiscal support for budget deficits. “A member state may obtain IMF credits only on the condition that it has ‘a need to make the purchase because of its balance of payments or its reserve position or developments in its reserves.’ Greece, Ireland, and Portugal are certainly not short of foreign exchange reserves … The IMF is lending because of budgetary problems, and that is not what it is supposed to do. The Deutsche Bundesbank made this point very clear in its monthly report of March 2010: ‘Any financial contribution by the IMF to solve problems that do not imply a need for foreign currency – such as the direct financing of budget deficits – would be incompatible with its monetary mandate.’ IMF head Dominique Strauss-Kahn and chief economist Olivier Blanchard are leading the IMF into forbidden territory, and there is no court which can stop them.” (Roland Vaubel, “Europe’s Bailout Politics,” The International Economy, Spring 2011, p. 40.)

The moral is that when it comes to bailing out bankers, rules are ignored – in order to serve the “higher justice” of saving banks and their high-finance counterparties from taking a loss. This is quite a contrast compared to IMF policy toward labor and “taxpayers.” The class war is back in business – with a vengeance, and bankers are the winners this time around.

The European Economic Community that preceded the European Union was created by a generation of leaders whose prime objective was to end the internecine warfare that tore Europe apart for a thousand years. The aim by many was to end the phenomenon of nation states themselves – on the premise that it is nations that go to war. The general expectation was that economic democracy would oppose the royalist and aristocratic mind-sets that sought glory in conquest. Domestically, economic reform was to purify European economies from the legacy of past feudal conquests of the land, of the public commons in general. The aim was to benefit the population at large. That was the reform program of classical political economy.

European integration started with trade as the path of least resistance – the Coal and Steel Community promoted by Robert Schuman in 1952, followed by the European Economic Community (EEC, the Common Market) in 1957. Customs union integration and the Common Agricultural Policy (CAP) were topped by financial integration. But without a real continental Parliament to write laws, set tax rates, protect labor’s working conditions and consumers, and control offshore banking centers, centralized planning passes by default into the hands of bankers and financial institutions. This is the effect of replacing nation states with planning by bankers. It is how democratic politics gets replaced with financial oligarchy.

Finance is a form of warfare. Like military conquest, its aim is to gain control of land, public infrastructure, and to impose tribute. This involves dictating laws to its subjects, and concentrating social as well as economic planning in centralized hands. This is what now is being done by financial means, without the cost to the aggressor of fielding an army. But the economies under attacked may be devastated as deeply by financial stringency as by military attack when it comes to demographic shrinkage, shortened life spans, emigration and capital flight.

This attack is being mounted not by nation states as such, but by a cosmopolitan financial class. Finance always has been cosmopolitan more than nationalistic – and always has sought to impose its priorities and lawmaking power over those of parliamentary democracies.

Like any monopoly or vested interest, the financial strategy seeks to block government power to regulate or tax it. From the financial vantage point, the ideal function of government is to enhance and protect finance capital and “the miracle of compound interest” that keeps fortunes multiplying exponentially, faster than the economy can grow, until they eat into the economic substance and do to the economy what predatory creditors andrentiers did to the Roman Empire.

This financial dynamic is what threatens to break up Europe today. But the financial class has gained sufficient 
power to turn the ideological tables and insist that what threatens European unity is national populations acting to resist the cosmopolitan claims of finance capital to impose austerity on labor. Debts that already have become unpayable are to be taken onto the public balance sheet – without a military struggle, needless to say. At least such bloodshed is now in the past. From the vantage point of the Irish and Greek populations (perhaps soon to be joined by those of Portugal and Spain), national parliamentary governments are to be mobilized to impose the terms of national surrender to financial planners. One almost can say that the ideal is to reduce parliaments to local puppet regimes serving the cosmopolitan financial class by using debt leverage to carve up what is left of the public domain that used to be called “the commons.” As such, we now are entering a post-medieval world of enclosures – an Enclosure Movement driven by financial law that overrides public and common law, against the common good.

Within Europe, financial power is concentrated in Germany, France and the Netherlands. It is their banks that held most of the bonds of the Greek government now being called on to impose austerity, and of the Irish banks that already have been bailed out by Irish taxpayers.

On Thursday, June 2, 2011, ECB President Jean-Claude Trichet spelled out the blueprint for how to establish financial oligarchy over all Europe. Appropriately, he announced his plan upon receiving the Charlemagne prize at Aachen, Germany – symbolically expressing how Europe was to be unified not on the grounds of economic peace as dreamed of by the architects of the Common Market in the 1950s, but on diametrically opposite oligarchic grounds.

At the outset of his speech on “Building Europe, building institutions,”  Trichet appropriately credited the European Council led by Mr. Van Rompuy for giving direction and momentum from the highest level, and the Eurogroup of finance ministers led by Mr. Juncker. Together, they formed what the popular press calls Europe’s creditor “troika.” Mr. Trichet’s speech refers to “the ‘trialogue’ between the Parliament, the Commission and the Council.”

Europe’s task, he explained, was to follow Erasmus in bringing Europe beyond its traditional “strict concept of nationhood.” The debt problem called for new “monetary policy measures – we call them ‘non standard’ decisions, strictly separated from the ‘standard’ decisions, and aimed at restoring a better transmission of our monetary policy in these abnormal market conditions.” The problem at hand is to make these conditions a new normalcy – that of paying debts, and re-defining solvency to reflect a nation’s ability to pay by selling off 
its public domain.

“Countries that have not lived up to the letter or the spirit of the rules have experienced difficulties,” Trichet noted. “Via contagion, these difficulties have affected other countries in EMU. Strengthening the rules to prevent unsound policies is therefore an urgent priority.” His use of the term “contagion” depicted democratic government and protection of debtors as a disease. Reminiscent of the Greek colonels’ speech that opened the famous 1969 film “Z”: to combat leftism as if it were an agricultural pest to be exterminated by proper ideological pesticide. Mr. Trichet adopted the colonels’ rhetoric. The task of the Greek Socialists evidently is to do what the colonels and their conservative successors could not do: deliver labor to irreversible economic reforms.

“Arrangements are currently in place, involving financial assistance under strict conditions, fully in line with the IMF policy. I am aware that some observers have concerns about where this leads. The line between regional solidarity and individual responsibility could become blurred if the conditionality is not rigorously complied with. “In my view, it could be appropriate to foresee for the medium term two stages for countries in difficulty. This would naturally demand a change of the Treaty.

“As a first stage, it is justified to provide financial assistance in the context of a strong adjustment program. It is appropriate to give countries an opportunity to put the situation right themselves and to restore stability.

“At the same time, such assistance is in the interests of the euro area as a whole, as it prevents crises spreading in a way that could cause harm to other countries.

It is of paramount importance that adjustment occurs; that countries – governments and opposition – unite behind the effort; and that contributing countries survey with great care the implementation of the programme.

But if a country is still not delivering, I think all would agree that the second stage has to be different. Would it go too far if we envisaged, at this second stage, giving euro area authorities a much deeper and authoritative say in the formation of the country’s economic policies if these go harmfully astray? A direct influence, well over and above the reinforced surveillance that is presently envisaged? … (my emphasis)

The ECB President then gave the key political premise of his reform program (if it is not a travesty to use the term “reform” for today’s counter-Enlightenment):

“We can see before our eyes that membership of the EU, and even more so of EMU, introduces a new understanding in the way sovereignty is exerted. Interdependence means that countries de facto do not have complete internal authority. They can experience crises caused entirely by the unsound economic policies of others.

“With a new concept of a second stage, we would change drastically the present governance based upon the dialectics of surveillance, recommendations and sanctions. In the present concept, all the decisions remain in the hands of the country concerned, even if the recommendations are not applied, and even if this attitude triggers major difficulties for other member countries. In the new concept, it would be not only possible, but in some cases compulsory, in a second stage for the European authorities – namely the Council on the basis of a proposal by the Commission, in liaison with the ECB – to take themselves decisions applicable in the economy concerned.

“One way this could be imagined is for European authorities to have the right to veto some national economic policy decisions. The remit could include in particular major fiscal spending items and elements essential for the country’s competitiveness. …
By “unsound economic policies,” Mr. Trichet means not paying debts – by writing them down to the ability to pay without forfeiting land and monopolies in the public domain, and refusing to replace political and economic democracy with control by bankers. Twisting the knife into the long history of European idealism, he deceptively depicted his proposed financial coup d’état as if it were in the spirit of Jean Monnet, Robert Schuman and other liberals who promoted European integration in hope of creating a more peaceful world – one that would be more prosperous and productive, not one based on financial asset stripping.

“Jean Monnet in his memoirs 35 years ago wrote: ‘Nobody can say today what will be the institutional framework of Europe tomorrow because the future changes, which will be fostered by today’s changes, are unpredictable.’

“In this Union of tomorrow, or of the day after tomorrow, would it be too bold, in the economic field, with a single market, a single currency and a single central bank, to envisage a ministry of finance of the Union? Not necessarily a ministry of finance that administers a large federal budget. But a ministry of finance that would exert direct responsibilities in at least three domains: first, the surveillance of both fiscal policies and competitiveness policies, as well as the direct responsibilities mentioned earlier as regards countries in a ‘second stage’ inside the euro area; second, all the typical responsibilities of the executive branches as regards the union’s integrated financial sector, so as to accompany the full integration of financial services; and third, the representation of the union confederation in international financial institutions.

“Husserl concluded his lecture in a visionary way: ‘Europe’s existential crisis can end in only one of two ways: in its demise (…) lapsing into a hatred of the spirit and into barbarism ; or in its rebirth from the spirit of philosophy, through a heroism of reason (…).’”

As my friend Marshall Auerback remarked in response to this speech, its message is familiar enough as a description of what is happening in the United States: “This is the Republican answer in Michigan. Take over the cities in crisis run by disfavored minorities, remove their democratically elected governments from power, and use extraordinary powers to mandate austerity.” In other words, no room for any agency like that advocated by Elizabeth Warren is to exist in the EU. That is not the kind of idealistic integration toward which Trichet and the ECB aim. He is leading toward what the closing credits of the film “Z” put on the screen: The things banned by the junta include: “peace movementsstrikeslabor unionslong hair on men,The Beatles, other modern and popular music (‘la musique populaire’),SophoclesLeo TolstoyAeschylus, writing that Socrates was homosexual,Eugène IonescoJean-Paul SartreAnton ChekhovHarold PinterEdward AlbeeMark TwainSamuel Beckett, the bar associationsociology, international encyclopediasfree press, and new math. Also banned is the letter Z, which was used as a symbolic reminder that Grigoris Lambrakis and by extension the spirit of resistance lives (zi = ‘he (Lambrakis) lives’).”

As the Wall Street Journal accurately summarized the political thrust of Mr. Trichet’s speech, “if a bailed-out country isn’t delivering on its fiscal-adjustment program, then a ‘second stage’ could be required, which could possibly involve ‘giving euro-area authorities a much deeper and authoritative say in the formation of the county's economic policies …’” Eurozone authorities – specifically, their financial institutions, not democratic institutions aimed at protecting labor and consumers, raising living standards and so forth – “could have ‘the right to veto some national economic-policy decisions’ under such a regime. In particular, a veto could apply for ‘major fiscal spending items and elements essential for the country’s competitiveness.’”

Paraphrasing Mr. Trichet’s lugubrious query, “In this union of tomorrow ... would it be too bold in the economic field ... to envisage a ministry of finance for the union?” the article noted that “Such a ministry wouldn’t necessarily have a large federal budget but would be involved in surveillance and issuing vetoes, and would represent the currency bloc at international financial institutions.”

My own memory is that socialist idealism after World War II was world-weary in seeing nation states as the instruments for military warfare. This pacifist ideology came to overshadow the original socialist ideology of the late 19th century, which sought to reform governments to take law-making power, taxing power and property itself out of the hands of the classes who had possessed it ever since the Viking invasions of Europe had established feudal privilege, absentee landownership and financial control of trading monopolies and, increasingly, the banking privilege of money creation.

But somehow, as my UMKC colleague, Prof. Bill Black commented recently in the UMKC economics blog: “One of the great paradoxes is that the periphery’s generally left-wing governments adopted so enthusiastically the ECB’s ultra-right wing economic nostrums – austerity is an appropriate response to a great recession. ... Why left-wing parties embrace the advice of the ultra-right wing economists whose anti-regulatory dogmas helped cause the crisis is one of the great mysteries of life. Their policies are self-destructive to the economy and suicidal politically.”

Greece and Ireland have become the litmus test for whether economies will be sacrificed in attempts to pay debts that cannot be paid. An interregnum is threatened during which the road to default and permanent austerity will carve out more and more land and public enterprises from the public domain, divert more and more consumer income to pay debt service and taxes for governments to pay bondholders, and more business income to pay the bankers.

If this is not war, what is?


Michael Hudson is a former Wall Street economist. A Distinguished Research Professor at University of Missouri, Kansas City (UMKC), he is the author of many books, including Super Imperialism: The Economic Strategy of American Empire (new ed., Pluto Press, 2002) and Trade, Development and Foreign Debt: A History of Theories of Polarization v. Convergence in the World Economy. He can be reached via his website, mh@michael-hudson.com

sexta-feira, janeiro 30, 2009

EU JÁ NÃO SEI

Domingos Gonçalves Costa / Carlos Rocha

Eu já não sei
Se fiz bem ou se fiz mal
Em pôr um ponto final
Na minha paixão ardente
Eu já não sei
Porque quem sofre de amor
A cantar sofre melhor
As mágoas que o peito sente

Quando te vejo e em sonhos sigo os teus passos
Sinto o desejo de me lançar nos teus braços
Tenho vontade de te dizer frente a frente
Quanta saudade há do teu amor ausente
Num louco anseio, lembrando o que já chorei
Se te amo ou se te odeio
Eu já não sei

Eu já não sei
Sorrir como então sorria
Quando em lindos sonhos via
A tua adorada imagem
Eu já não sei
Se deva ou não deva querer-te
Pois quero às vezes esquecer-te
Quero, mas não tenho coragem

quarta-feira, janeiro 07, 2009

no 204

o jogo estava decidido.

as cartas, por ele distribuidas, esperavam, sem mostrar nervosismo, o momento de revelar aquilo que em conjunto ou isoladamente iría acontecer àquela alma.
o destino não eram as cartas, estas eram simplesmente o meio, o objecto, utilizado por ele para transmitir sua mais recente decisão. é certo que o jogador aceitava o jogo. não tinha ele lido as regras antes de entrar no quarto?

ao chegar ao hotel

que tinha sem saber procurado durante duas horas. era guiado por uma morada, expressa num anúncio de jornal; "empobreça, seja feliz. avenida da boa viagem n.º três, segundo andar.

na verdade foi o nome da avenida que lhe despertou a curosidade. aquele nome trouxe-lhe à memória num relampago, recordações de tempos vividos a um ritmo alucinante, cheio de experiências e viagens. era mais do que um sinal. era o destino que o chamava.

chegado ao hotel,

dirigiu-se à recepção e tocou na campainha com um gesto muito suave. não tendo ouvido toque que considerasse suficientemente audível, por quem o deveria receber, esperou alguns segundos e voltou a tocar a campainha, agora com força e de forma enérgica. estava ainda com a mão em cima da sineta quanto á sua frente surgiu um homem de aspecto cuidado, farda de hotel e muito velho de cara.

surgiu por detrás do balcão num impulso comprometido pois, tinha estado a dormir no chão fresco.

-estava à sua espera. o que o demorou? -surpreso, já não pela chegada súbita do homem que se lhe dirigia mas pelas suas palavras, mostrou-lhe o recorte do jornal e com o dedo apontou para a morada.

-sabe me dizer onde posso encontrar este sítio?

- não precisa de continuar a procurar. é aqui. -de súbito lembrou-se das palavras iniciais do velho e apoiando as mãos no balcão aproximou-se e olhando-o nos olhos perguntou-lhe:

-estava à minha espera? como é que me conhece? quem lhe disse que eu vinha? - todas estas dúvidas passaram-lhe pela frente e cairam em cima do velho como uma tempestade.

- calma meu jovem, confíe em mim que sei o que digo. estão à sua espera no 204.- a voz calma e ritmo pausado transmitiu-lhe serenidade e confiança, como é hábito nas pessoas mais idosas.

- então onde me devo dirigir? disse o 204? onde fica?

- sobe no elevador. é no segundo andar. segunda porta à direita.

- ainda o velho não tinha acabado já p.w. alva lhe tinha virado costas, dirigindo-se para o elevador que ficava ao fundo do hall do hotel. não tendo tido tempo de acabar a sua missão, o velho, contornou o balcão e correu a direcção do jovem.

- espere, tenho que lhe dar isto. leia com atenção, antes de entrar, é muito importante.

- alva, surpreendido com a agilidade do velho olhou para a folha azul que aquele lhe entregava e começou a ler.

"bem vindo. prepara-te para um jogo de cartas. por certo reconhecerás facilmente de que jogo se trata. existem duas regras. 1º rejeita uma carta. deixa o jogo proseguir e aproveita esse tempo para pensar no teu passado. com base naquilo em que acreditas, retira outra carta e guarda-a. 2º tens o poder de acabar o jogo quando entenderes. basta-te para isso dizer- termino o jogo. agora entra".

- alva estava bastante confuso. dentro dele, dois sentimentos impediam-no de tomar uma decisão. por um lado sentia-se receoso, que espécie de jogo que ele até conhecia era aquele?, por outro sentia uma enorme curosidade em saber quem iria encontrar dentro daquele quarto de hotel. algo lhe dizia que seria alguem bem conhecido. tratar-se-ia então de uma brincadeira, tipo partida, de um ou vários amigos. foi no entanto por outra razão que se decidiu a bater na porta do 204.

a sua veia de jogador cegou-lhe qualquer tipo de receio. era incapaz de recusar um jogo. preparou-se para bater à porta, pronto que estava para descobrir quem e o que o esperava, quando ouviu a porta do elevador a abrir. atrás de si, num passo lento e seguro viu aproximar-se em sua direcção, uma senhora.

pernas compridas, elegante de roupa e de corpo, com longos cabelos loiros. ficou paralisado com o braço erguido, a um palmo da porta.

ao reparar que estava a ser observada, baixou o olhar continuando a caminhar naquela direcção.

com isto, alva acabou por bater à porta e, ouvindo o som de um trinco de fechadura a estalar, rodou a maçaneta e entrou no quarto. não estava a fugir mas a evitar o embaraço de cruzar o olhar e daí surgir alguma pergunta, que era coisa para a qual não estava por certo preparado.

quarta-feira, junho 04, 2008

Adamada

Adamada

.rasnep ervil od siaidnum soduef soa ecaf
oudívidni od oãçatrebil ad avitarran a odal
etse araP. No centro o indivíduo. Para este
lado a narrativa do mercado, capitalista,
aniquilador da liberdade de escolha,
conducente ao monopólio.

domingo, abril 11, 2004

c

cuidado campo completa crises
bocejo bucólico busca beijos
toscas tonalidades tangem trevas
lamento livros lesados livres

De A a Z

aviso anuncia altar amigo
bocejo bucólico busca beijos
cuidado campo completa crises
dentro depositado dorme depois
envio espadas engolidas enfim
forte figura fugindo finalmente
gravura gemida gasto galanteio
hipóteses hirtas houve higiénicas
ídolos imortais insensíveis imanam
juízos jamais jaulam jazigos
lamento livros lesados livres
mais motes marcando mulheres
nunca neve nas nínfas
oferta ordenada ou oprimida
pouco passo para poetas
quiosques quebram querelas quebradas
raízes refazem ricos retábulos
rasto ruím rompe ruídos
toscas tonalidades tangem trevas
uns urnam ursos úteis
veio valado vesto véu
xupista xeque xis xula
zamora zinga zero zel

b

barcas bucólicas beijam bicas
lixo lavado lá longe
irídio infestado indo impuro
espias estradas embora eufóricas

De A a Z

antes aguentar altas ajudas
barcas bucólicas beijam bicas
cartazes completos criam costumes
dever ditados direitos degolados
espias estradas embora eufóricas
férias fermentadas ficam ferventes
graves germes gulosos gigantes
haviam homens hortas húmidas
irídio infestado indo impuro
janelas júlias jazigos jotas
lume liberto levado letrado
montes marcados muito mugidos
nata nervosa nobre nada
oferecer olímpicos olhos ossados
pouco pó positivo pesado
qual quadro quando quinina
raio rotulado rumo recibo
sonda semelhante semente suada
trinca tijolos tapados talvez
único ufo untado uivo
verte vozes voláteis vazios
xuto xerifico xeno xale
zaranza zéfiro zonzo zombar

a

alívio alterado ameno acorde
imagem ideal igualdade invertida
mitos materiais merecem mira
será sempre sem sorte