sábado, dezembro 22, 2012

European citizens' initiative

Avogadro



Avogadro

Distância: 2193 Km. Seit 1976

A geminação pode continuar.


Magdeburg







Hundertwasserhaus








                               CAPITAL SAXÔNICA ANHALF. (FOTO WIKIPÉDIA)

A preciosa cidade de Magdeburg, fica sobre o rio Elba - capital de Saxônia-Anhalt (não muito longe de Berlin). A cidade é um verdadeiro centro industrial, sua população chega a 230 mil habitantes.

Magdeburg é hoje em dia um cenário de uma autêntica revolução arquitetônica, no entanto sua construção vem de uma herança comunista.



A grande atração da cidade é sem dúvida esta ponte de nome em Alemão - Wasserstrassenkreuz. A ponte de água que cruza o rio Elba, permite o movimento de barcos entre os dois, dos maiores canais do País (Mittellandkanal e Elba-Havel). Mais de 500 milhões de euros e seis anos de trabalho, nos permite ver esta imagem irreal.

Com quase 1km, o canal liga o maior cruzamento de canais fluviais de toda Europa. Com esta construção facilitou o comércio maritímo, diminuindo um tramo de 12km.


"Tem que olhar duas vezes para ver se existe"!



FOTO  INAUGURAÇÃO 2003




Outra jóia dessa pequena cidade, é sua catedral gótica, a mais antiga da Alemanha, construída entre os séculos XIII e XVI.
Foto maquete



Um pouquinho da história....

No século XX, a catedral de Magdeburg não sofreu qualquer danos durante a Primeira Guerra Mundial, mas os frequentes bombardeios da Segunda Guerra, foram destruídas as janelas. Durante o bombadeio intenso de 16 de janeiro de 1945, uma bomba caiu sobre uma parte da Catedral, derrubando um muro e destruíndo o orgão e outras partes do edifício. 

Felizmente os bombeiros conseguiram controlar e extinguir o fogo antes que danificasse o telhado e a estrutura. A Catedral foi reaberta em 1955 e em 1969.










Anatomia do medo


A nossa sorte é que o medo acaba a seguir à fronteira da austeridade. A terapia de choque deu-nos uma palavra anestesiante. Crise. A crise acaba quando deixarmos de ter medo! Medo de quê? Da vida?





Anatomia do medo

Visitando o Congresso Internacional do Medo, de Carlos Drummond de Andrade, poderia estar tudo dito: “provisoriamente não cantaremos o amor, que se refugiou mais abaixo dos subterrâneos, cantaremos o medo, que esteriliza os abraços”. O medo, amigo próximo da resignação. Resignação, amiga irmã da crise em que o país foi afundado. Seria assim o começo de um texto sobre o fim de 2011. Poderíamos mesmo avançar mais nuns versos do poeta – “cantaremos o medo dos ditadores, o medo dos democratas, cantaremos o medo da morte e o medo de depois da morte, depois morreremos de medo e sobre os nossos túmulos nascerão flores amarelas medrosas”.
O medo dos cortes, o medo das ameaças, o medo da chantagem, o medo de nos levarem muito para lá dos anéis, o medo do amanhã, o medo da falta de pão, o medo de não ter futuro. O medo. 

Veio 2012. Mais cortes, mas ameaças, mais chantagem, mais de tudo. Mas não veio mais resignação. Aqueles que aceitavam a chuva, o desemprego e a injustiça, porque sozinhos, viram que a rua era enorme, muito maior do que esperavam. E houve retrocessos, se os houve. Voltou a ser crime distribuir panfletos. Diz-se que é pouco patriótico não aceitar o destino do empobrecimento, mal-agradecidos. O primeiro ministro confessa que 2012 foi o pior ano desde 1974, mas volta a mostrar uma inabalável confiança nos progressos de 2013. Cá estaremos. 

O ano que está agora a terminar foi mesmo difícil. Isso partilhamos. A dúvida é sobre quem vai ter a palavra final no ano que está agora mesmo à porta. 2012 mostrou que a resignação não tem de ser o nosso destino. Mostrou que o que se julga fatal não vem de sempre e não tem de durar para sempre. Esse foi o dado mais imprevisível. Houve centenas, houve milhares, houve um milhão. Houve ruas enormes. Não é fácil encontrar boas notícias em 2012. Um ano de um governo e, para as nossas vidas, quase que rimava com eternidade. Mas aprendemos todos/as que a resignação não dura para sempre. O medo acabou? Não, não acabou. O medo nestas circunstâncias é legítimo. Mas este ano mostrou-nos que há mais mundo para além do medo. E essa é a promessa de 2013.

Anatomia do medo


Visitando o Congresso Internacional do Medo, de Carlos Drummond de Andrade, poderia estar tudo dito: “provisoriamente não cantaremos o amor, que se refugiou mais abaixo dos subterrâneos, cantaremos o medo, que esteriliza os abraços”. O medo, amigo próximo da resignação. Resignação, amiga irmã da crise em que o país foi afundado. Seria assim o começo de um texto sobre o fim de 2011. Poderíamos mesmo avançar mais nuns versos do poeta – “cantaremos o medo dos ditadores, o medo dos democratas, cantaremos o medo da morte e o medo de depois da morte, depois morreremos de medo e sobre os nossos túmulos nascerão flores amarelas medrosas”.
O medo dos cortes, o medo das ameaças, o medo da chantagem, o medo de nos levarem muito para lá dos anéis, o medo do amanhã, o medo da falta de pão, o medo de não ter futuro. O medo.

Veio 2012. Mais cortes, mas ameaças, mais chantagem, mais de tudo. Mas não veio mais resignação. Aqueles que aceitavam a chuva, o desemprego e a injustiça, porque sozinhos, viram que a rua era enorme, muito maior do que esperavam. E houve retrocessos, se os houve. Voltou a ser crime distribuir panfletos. Diz-se que é pouco patriótico não aceitar o destino do empobrecimento, mal-agradecidos. O primeiro ministro confessa que 2012 foi o pior ano desde 1974, mas volta a mostrar uma inabalável confiança nos progressos de 2013. Cá estaremos.

O ano que está agora a terminar foi mesmo difícil. Isso partilhamos. A dúvida é sobre quem vai ter a palavra final no ano que está agora mesmo à porta. 2012 mostrou que a resignação não tem de ser o nosso destino. Mostrou que o que se julga fatal não vem de sempre e não tem de durar para sempre. Esse foi o dado mais imprevisível. Houve centenas, houve milhares, houve um milhão. Houve ruas enormes. Não é fácil encontrar boas notícias em 2012. Um ano de um governo e, para as nossas vidas, quase que rimava com eternidade. Mas aprendemos todos/as que a resignação não dura para sempre. O medo acabou? Não, não acabou. O medo nestas circunstâncias é legítimo. Mas este ano mostrou-nos que há mais mundo para além do medo. E essa é a promessa de 2013.
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terça-feira, dezembro 04, 2012

À espera de Godot!

Assim se destrói um País. Só me ocorre uma pergunta: Mas ninguém no Ministério Público viu isto? Não me interessa qualquer inquérito parlamentar ou processo interno de averiguação. O Ministério Público tem a obrigação de intervir. Não pode haver qualquer tipo de impunidade para os envolvidos. Como é que se desvia mais de um milhão de Euros por ano por cada Escola privada? Se numa escola ninguém trabalha de graça, se todos os dias são necessários materiais que se gastam, como giz, papel higiénico, pagar contas de luz ou água, como pode então um estabelecimento de ensino dar lucro? Mas estão a brincar? Acham mesmo que somos todos parvos? Que rede de interesses e com interesses é esta que se espalha por todos os cantos do país? Que as coisas vão mal já nós estamos fartos de perceber e de sentir. Agora, roubar assim atrás da fachada de um estabelecimento de ensino é pior do que roubar uma igreja. É pior do que roubar um supermercado. É pior do que pregar um calote. É bem pior do que assaltar um banco.

Para que uma inspecção aprove um estabelecimento de ensino como estes, é necessário que alguém feche os olhos perante esta realidade. Para que esses olhos se fechem é necessário que o inspetor o consinta. Ou o consentimento é fruto de um pagamento chorudo a seu favor, as luvas, ou o dito consentimento é imposto. Se é imposto então há alguém com esse, suposto, poder para o impor. Essa imposição, ou é fruto de luvas ou é um favor político. Quem pode exercer uma benesse política são os homens políticos.

Um inquérito por parte do Ministério Público só pode começar por estes homens políticos, mas passando também pelo que impôs o consentimento, pelo que fechou os olhos, pelo inspector, e por todos ligados ao colégio. Toda esta rede de implicados pode, até, não ter ganho nada com o caso. Mas que o estabelecimento retirou do bolso de todos uma boa frota automóvel isso é inegável. E se se der o caso de que isto se multiplique por todos os outros estabelecimentos de ensino privados, ou por todos os hospitais privados, ou por todos os serviços prestados por privados mas que têm um carácter obrigatório? Não precisamos de nenhuma reforma ou refundação, precisamos mesmo é de uma REVOLUÇÃO. Vejam com os vossos próprios olhos. Parem
tudo por uns minutos e pensem bem no que acabaram de ver.

 veja o vídeo desta reportagem.