Em estado de euforia,
Queria testar o desalento
Lembrei-me de recorrer à poesia
Como forma de fugir deste tormento
Longe do estado habitual, poderia?
Aproveito para espalhar ao vento,
Vozes infectadas com douta alegria
Deste lugar em que hoje me sento.
Toca o telefone, atende a velhinha.
Queria alguém mais novo, que fazer!?
Atende uma voz simpática, vizinha.
Posso pensar neste fado e cobri-lo de prazer
Ajuda a ganhar palha para levar a vidinha
Desta ou d'outra forma, estou longe do meu ser.
sexta-feira, abril 04, 2008
terça-feira, abril 01, 2008
Em construção II
Todo o mundo e o resto que é nada...
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Neblina Negra,
publicidade enganosa
Não
Turvo.
Pesado.
Arrastado.
Pendurado pelos suspensórios no ponteiro das horas.
Ainda se fosse no dos segundos!
Nem alucinante viagem nem pausada alegria.
Avanço, por sentir alvescer o pêlo, sei-o.
Cruel tortura. - A hora que não passa!
- Já de nada serve lamentar o avanço, sei-o.
Não servirei para estudo de historiador,
seria uma tarefa monótona, vazia.
A carcaça a ninguém servirá.
Nem abutres em repasto a quererão.
Na marquesa também não me encontrarão.
Vivo sou um peso e depois disso um peso.
Não quero sair deste ano em que completo 35
sem me erguer mais uma vez.
Pesado.
Arrastado.
Pendurado pelos suspensórios no ponteiro das horas.
Ainda se fosse no dos segundos!
Nem alucinante viagem nem pausada alegria.
Avanço, por sentir alvescer o pêlo, sei-o.
Cruel tortura. - A hora que não passa!
- Já de nada serve lamentar o avanço, sei-o.
Não servirei para estudo de historiador,
seria uma tarefa monótona, vazia.
A carcaça a ninguém servirá.
Nem abutres em repasto a quererão.
Na marquesa também não me encontrarão.
Vivo sou um peso e depois disso um peso.
Não quero sair deste ano em que completo 35
sem me erguer mais uma vez.
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