sexta-feira, abril 04, 2008

Longe...

Em estado de euforia,

Queria testar o desalento

Lembrei-me de recorrer à poesia

Como forma de fugir deste tormento


Longe do estado habitual, poderia?

Aproveito para espalhar ao vento,

Vozes infectadas com douta alegria

Deste lugar em que hoje me sento.


Toca o telefone, atende a velhinha.

Queria alguém mais novo, que fazer!?

Atende uma voz simpática, vizinha.


Posso pensar neste fado e cobri-lo de prazer

Ajuda a ganhar palha para levar a vidinha

Desta ou d'outra forma, estou longe do meu ser.

1 comentário:

APE disse...

Gosto do teu poema.