Em estado de euforia,
Queria testar o desalento
Lembrei-me de recorrer à poesia
Como forma de fugir deste tormento
Longe do estado habitual, poderia?
Aproveito para espalhar ao vento,
Vozes infectadas com douta alegria
Deste lugar em que hoje me sento.
Toca o telefone, atende a velhinha.
Queria alguém mais novo, que fazer!?
Atende uma voz simpática, vizinha.
Posso pensar neste fado e cobri-lo de prazer
Ajuda a ganhar palha para levar a vidinha
Desta ou d'outra forma, estou longe do meu ser.
1 comentário:
Gosto do teu poema.
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