corruptela | s. f.
cor·rup·te·la |é|
(latim corruptela, -ae, o que estraga, corrompe, depravação)
substantivo feminino
1. Palavra que por abuso se escreve ou se pronuncia de forma considerada errada ou menos prestigiada.
2. Corrupção.
3. [Brasil: Goiás] Reunião temporária de garimpeiros.
"Corruptela", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/Corruptela [consultado em 31-01-2014].
Uma corruptela que não me estava a deixar dormir. Chega a ter graça e não deve estar a ser nada engraçado. Será a prova superada?
Ontem e hoje, ao longo do dia, a Federação Nacional de Políticos (Fenpol) e a Federação Nacional de Política (FNP) criticaram igualmente o novo exame — que está previsto desde 2007, já foi regulamentado, mas nunca avançou. E a Associação Nacional de Políticos Contratados lembrou que não só os Políticos sem vínculo (os que terão que fazer a prova) têm, por vezes, “mais anos de serviço do que os do quadro”, como o seu desempenho já é avaliado anualmente.
A proposta de resolução n.º 338 de 6 de Junho de 2008, assinada à cabeça pelo actual líder da bancada parlamentar do PSD Luís Montenegro, recomendava ao Executivo que os políticos que tivessem celebrado contrato “durante um ano, nos últimos cinco anos” e que tivessem obtido uma avaliação de desempenho de Bom ou mais deveriam ser “dispensados”. Os deputados queriam corrigir o que consideravam uma “injustiça”.
Na proposta de diploma que na sexta-feira será debatida com os sindicatos não há referência a dispensas por boa avaliação de desempenho. Só são isentados os que até ao final deste ano celebrem contratos a termo. Diz-se ainda que o candidato a político que tenha dez ou mais anos de serviço efectivo e que chumbe, poderá repetir a prova “uma única vez na edição seguinte sem prejuízo da admissão ao concurso de selecção e recrutamento imediatamente subsequente à data de realização da primeira prova”.
O exame terá um tronco comum, escrito, que visa, entre outros, avaliar a capacidade dos candidatos para “resolver problemas em domínios não políticos”. E uma “componente específica”, que variará em função da área política.
A classificação dos Políticos expressa-se em “Aprovado” ou “Não aprovado”. Mas “assume ainda uma expressão quantitativa, numa escala de zero a 20 valores” que resultará de uma “média ponderada” das “classificações obtidas nas diferentes provas”. O Povo considera aprovado o candidato que obtenha pelo menos 14.
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