domingo, abril 03, 2011

"ASSIM TEREMOS UM PORTUGAL MAIS JUSTO, MAIS HONESTO E MAIS REAL."


por Sandro Cândido Marques a Domingo, 13 de Março de 2011 às 20:45


"ASSIM TEREMOS UM PORTUGAL MAIS JUSTO, MAIS HONESTO E MAIS REAL."


De alguém que nem o nome fixei:


"acreditem também que este sistema é o futuro, próximo ou distante, em todo o planeta. E acreditem também que para o testarem como "solução" final para a evolução e "crise" sócio-económica do planeta tem que ser testado inicialmente num país de pequenas dimensões como Portugal, até passar para uma escala global e países como o Egipto que tem 85 milhões de habitantes, estados unidos com 500milhõres ou Brasil com 500milhões de habitantes."


Estamos bonitos estamos!

Freguesia vs. Paróquia


por Sandro Cândido Marques a Sábado, 12 de Março de 2011 às 13:57


Pelo fragmento abaixo fico a pensar que afinal mantemos uma estrutura administrativa que vem da IDADE MÉDIA. 


"o termo «freguês» (aglutinação da expressão latina fillius eclesiae, filho da igreja, ou simplesmente filigrês, como refere Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira) servia para designar os paroquianos, que eram, por assim dizer, «fregueses» do pároco. Com a reforma administrativa de 18 de Julho de 1835, surge a estrutura civil da Junta de Paróquia, autonomizada da estrutura eclesiástica; os seus limites territoriais, no entanto, eram geralmente coincidentes com a das paróquias eclesiásticas que vinham desde a Idade Média. Com a Lei n.º 621, de 23 de Junho de 1916, as paróquias civis passam a designar-se freguesias (e a Junta de Paróquia passa a designar-se Junta de Freguesia)."


Afinal, os instalados do costume.

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    • U-bahn
      Sandro Cândido Marques Para completar a reforma administrativa do estado será necessário fechar umas quantas paróquias?
      12/3 às 13:58 · 

Moção de censura


por Sandro Cândido Marques a quinta-feira, 10 de Março de 2011 às 12:49


Artigo 194.º (Moções de censura)

1. A Assembleia da República pode votar moções de censura ao Governo sobre a execução do seu programa ou assunto relevante de interesse nacional, por iniciativa de um quarto dos Deputados em efectividade de funções ou de qualquer grupo parlamentar.

2. As moções de censura só podem ser apreciadas quarenta e oito horas após a sua apresentação, em debate de duração não superior a três dias.

3. Se a moção de censura não for aprovada, os seus signatários não podem apresentar outra durante a mesma sessão legislativa.

U-bahn
Sandro Cândido Marques ‎1º Praticamente todos os portugueses censuram a execução do programa de governo.
2º A moção já foi apreciada rejeitada pela maioria dos deputados.
3º O Bloco sai a perder.

Eleições são alegria. A luta pelo poder sobrepõe-se à luta pelo país.

10/3 às 12:55 · 

Só Um Talvez


por Sandro Cândido Marques a Sábado, 5 de Março de 2011 às 1:52

E se em vez de menos Deputados na Assembleia da República despromovessemos uns quantos ministros?
  • O 1º Ministro vai numa visita pelo país acompanhado pela ministra do sector, pelo sec. de estado do sector e pelo sec. adjunto e do sector. Bem, estou certo que quaisquer dois deles podem dar boas explicações sobre a necessidade do terceiro elemento. Não necessariamente a mesma explicação. Mas serão precisos tantos? Depois temos um ministro para a Agricultura, temos para as Pescas, para a Indústria, para a Economia, para a Educação, e tantos outros. Se uns quantos são ministros, só porque já havia ministério, e porque ficava mal ministério sem ministro, nem vou por aí entrar porque é caminho sem saída.
Passavam os ministros a sec. de estado, passavam os sec. a sub. sec. e no final talvez fosse melhor. Para o mesmo não se mudava nada.
  1. As decisões políticas que são típicas ao nível ministerial estão, a bem dizer, suspensas. O min. das Finanças está a dar-lhes cada vez menos trabalho. Ainda não trabalham de graça, nem a recibos verdes cor de palha, se ainda me lembro. Não os vou chamar parvos. As instâncias comuns europeias assim como as europeias instâncias em comum tal recomendam, e por enquanto só a tal.
  2. As funções básicas e essenciais, para que o país não pare de vez, sempre foram executadas por funcionários zelosos e muito aplicados; sendo eu disso testemunha, em diversos ministérios e a diversos níveis, tal como de resto todo e qualquer cidadão.
  3.  Não se trata de um despedimento, não. Ao fim de três ou quatro descidas na escada do APARELHO do estado, ..., fiquei com medo ao escrever aparelho, as minhas desculpas. No final, ía dizendo, já não é preciso mexer mais pois chegamos ao nível em que há mais do que uma pessoa no mesmo patamar.
  4.  Despromover é mau. Mas convidar um ministro a ser o próximo sec. de estado não me parece assim tão mal, todos temos que fazer um sacrifício. Assim por diante, ou assim ‘por abaixo’ não me parece pior. A taxa de Desemprego do país parece querer indicar que há trabalho que está por fazer e não que há falta. A sua subída obriga-me a assim concluir. As pessoas nascem. As pessoas criam trabalho. Não é ele que nos cria.
Como não tenho ouvido falar de despedimentos ao nível superior da coisa apa. mais convencido fico. Enfim é só um talvez.

Até final do ano em vigor o acordo ortográfico vai aguardar.

reading A REBELIÃO DAS MASSAS


por Sandro Cândido Marques a Sexta-feira, 11 de Fevereiro de 2011 às 14:38
"uma das máximas desditas do tempo é que, ao toparem os povos do Ocidente com os terríveis conflitos públicos do presente, se encontraram aparelhados com instrumental arcaico e ineficiente de noções sobre o que é sociedade, coletividade, indivíduo, usos, lei, justiça, revolução, etc. Boa parte da inquietação atual provém da incongruência entre a perfeição de nossas idéias sobre os fenômenos físicos e o atraso escandaloso das "ciências morais". O ministro, o professor, o físico ilustre e o novelista soem ter dessas coisas conceitos dignos de um barbeiro suburbano. Não é perfeitamente natural que seja o barbeiro suburbano quem dê a tonalidade do tempo?"

domingo, março 27, 2011

Bit of friendly advice, Portugal

Sunday March 27 2011

Dear Portugal, this is Ireland here. I know we don't know each other very well, though I hear some of our developers are down with you riding out the recession.

They could be there for a while. Anyway, I don't mean to intrude but I've been reading about you in the papers and it strikes me that I might be able to offer you a bit of advice on where you are at and what lies ahead. As the joke now goes, what's the difference between Portugal and Ireland? Five letters and six months.

Anyway, I notice now that you are under pressure to accept a bailout but your politicians are claiming to be determined not to take it. It will, they say, be over their dead bodies. In my experience that means you'll be getting a bailout soon, probably on a Sunday. First let me give you a tip on the nuances of the English language. Given that English is your second language, you may think that the words 'bailout' and 'aid' imply that you will be getting help from our European brethren to get you out of your current difficulties. English is our first language and that's what we thought bailout and aid meant. Allow me to warn you, not only will this bailout, when it is inevit-ably forced on you, not get you out of your current troubles, it will actually prolong your troubles for generations to come.

For this you will be expected to be grateful. If you want to look up the proper Portuguese for bailout, I would suggest you get your English-Portuguese dictionary and look up words like: moneylending, usury, subprime mortgage, rip-off. This will give you a more accurate translation of what will be happening you.

I see also that you are going to change your government in the next couple of months. You will forgive me that I allowed myself a little smile about that. By all means do put a fresh coat of paint over the subsidence cracks in your economy. And by all means enjoy the smell of fresh paint for a while.

We got ourselves a new Government too and it is a nice diversion for a few weeks. What you will find is that the new government will come in amidst a slight euphoria from the people. The new government will have made all kinds of promises during the election campaign about burning bondholders and whatnot and the EU will smile benignly on while all that loose talk goes on.

Then, when your government gets in, they will initially go out to Europe and throw some shapes. You might even win a few sports games against your old enemy, whoever that is, and you may attract visits from foreign dignitaries like the Pope and that. There will be a real feel-good vibe in the air as everyone takes refuge in a bit of delusion for a while.

And enjoy all that while you can, Portugal. Because reality will be waiting to intrude again when all the fun dies down. The upside of it all is that the price of a game of golf has become very competitive here. Hopefully the same happens down there and we look forward to seeing you then.

Love, Ireland.
Sunday Independent

terça-feira, março 15, 2011

Antero de Quental, hoje.

Discurso proferido por Antero de Quental, numa sala do Casino Lisbonense, em Lisboa, no dia 27 de Maio de 1871, durante a 1.ª sessão das Conferências Democráticas


Mesmo no final lê-se:



"Meus senhores: há 1800 anos apresentava o mundo romano um singular espectáculo. Uma sociedade gasta, que se aluía, mas que, no seu aluir-se, se debatia, lutava, perseguia, para conservar os seus privilégios, os seus preconceitos, os seus vícios, a sua podridão: ao lado dela, no meio dela, uma sociedade nova, embrionária, só rica de ideias, aspirações e justos sentimentos, sofrendo, padecendo, mas crescendo por entre os padecimentos. A ideia desse mundo novo impõe-se gradualmente ao mundo velho, converte-o, transforma-o: chega um dia em que o elimina, e a Humanidade conta mais uma grande civilização.

Chamou-se a isto o Cristianismo.

Pois bem, meus senhores: o Cristianismo foi a Revolução do mundo antigo: a Revolução não é mais do que o Cristianismo do mundo moderno."

Não mudámos mesmo nada.

segunda-feira, março 14, 2011

O que ainda estava para vir e virá.


Reforço das medidas de austeridade
para 2011-2013

O ministro das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, apresentou um novo pacote de medidas de austeridade com reforço das medidas ainda este ano e novas a aplicar para assegurar as metas do défice de 3% em 2012 e 2% em 2013.


As medidas apresentadas pretendem atingir uma poupança adicional de 0,8 por cento do PIB este ano, de 2,5% em 2012 e 1,2% em 2013.
Reforço das medidas para 2011

Saúde: poupanças adicionais com custos administrativos e operacionais.

Sector Empresarial do Estado (SEE):
 reduções adicionais de custos e apresentação de tetos máximos de despesa ao nível de cada empresa até final de março.

Transferências para outros subsetores da Administração: redução adicional em 10 por cento com despesas operacionais e custos administrativos de Serviços e Fundos Autónomos (SFA) e redução adicional de transferências para outros setores.

Benefícios e contribuições sociais: redução adicional da despesa com prestações sociais e aumento das contribuições sociais, através do reforço da inspeção e da contribuição de estagiários.

Despesas e receitas de capital: redução adicional através da recalendarização de projetos (Ex: infraestruturas rodoviárias e escolas) e aumento de receitas através de mais concessões e alienação de imóveis.
Medidas para 2012-2013

Do lado da despesa:
  • Congelamento do IAS e suspensão da aplicação das regras de indexação de pensões.
  • Contribuição especial aplicável a todas as pensões (com impactos semelhantes à redução dos salários da administração pública).
  • Redução de custos com medicamentos e subsistemas públicos de saúde, aprofundamento da racionalização da rede escolar, aumento da eficiência no aprovisionamento e outras medidas de controlo de custos operacionais na administração pública.
  • Redução da despesa com benefícios sociais de natureza não contributiva.
  • Redução de custos no SEE e SFA: revisão das indemnizações compensatórias, dos planos de investimento e custos operacionais.
  • Redução das transferências para autarquias e regiões autónomas.
  • Redução da despesa de capital
Do lado da receita:
  • Revisão e limitação dos benefícios e deduções fiscais, designadamente em sede de IRS e IRC.
  • Racionalização das taxas do IVA
  • Actualização dos impostos específicos sobre o consumo.
  • Conclusão da convergência no regime de IRS de pensões e rendimentos do trabalho.
  • Combate à informalidade e evasão fiscal: controlo de faturas e cruzamento de declarações de volume com pagamentos automáticos.
Fonte: Agência Lusa

sábado, março 12, 2011

Portugal protests: Revolt of the Generations


Portugal protests: Revolt of the Generations



12 Março 2011


  Berlin.


 Zimmerstrasse 56


                                      15:00


                             


                                                                 Nice people.


                  

Entrance of  the Portuguese Embassy.


 In Berlin ein Berliner sein.


 Tschüs.


https://picasaweb.google.com/scm1972/12Marco#


http://english.pravda.ru//opinion/columnists/12-03-2011/117178-portugal_revolt-0/

http://hello.news352.lu/edito-110636-some-300000-protest-job-insecurity-in-portugal.html

http://www.elmundo.es/elmundo/2011/03/12/internacional/1299954717.html

http://www.elpais.com/articulo/internacional/Decenas/miles/portugueses/manifiestan/precariedad/mayor/concentracion/margen/partidos/elpepuint/20110312elpepuint_18/Tes

http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2011/03/12/AR2011031202958.html

http://kowalskipawel.wordpress.com/2011/03/14/carnaval-p-i-or-how-i-got-the-eurovision-cup-karnawal-cz-i-czyli-jak-zdobylem-puchar-eurowizji/

http://www.bbc.co.uk/iplayer/episode/p00f6sb8/Europe_Today_14_03_2011/

http://youngchannel.com/web2_vod.php?idepisode=113

http://www.youtube.com/watch?v=m7OxStvQWp8

http://www.youtube.com/watch?v=gwEFkb6c-U4&feature=related

sexta-feira, março 11, 2011

Um humilde, amigo, tributo.

Desde 1996 como banda mas desde sempre como amigos, estes músicos de Setúbal sempre encheram a minha alma de paz.
A todos eles dedico uma humilde, amiga homenagem.
Porque estas nunca são de mais e poucas vezes tão merecidas.



Com som e algumas imagens fica mais fácil de perceber o porquê.

A Luta é Alegria - versão para decorar e cantar



Por vezes dás contigo desanimado
Por vezes dás contigo a desconfiar
Por vezes dás contigo sobressaltado
Por vezes dás contigo a desesperar

De noite ou de dia, a luta é alegria
E o povo avança é na rua a gritar 

De pouco vale o cinto sempre apertado
De pouco vale andar a lamuriar
De pouco vale o ar sempre carregado
De pouco vale a raiva para te ajudar

De noite ou de dia, a luta é alegria
E o povo avança é na rua a gritar

E tráz o pão e tráz o queijo e tráz o vinho
E vem o velho e vem o novo e o menino
E tráz o pão e tráz o queijo e tráz o vinho
E vem o velho e vem o novo e o menino

Vem celebrar esta situação e vamos cantar contra a reacção»
Vem celebrar esta situação e vamos cantar contra a reacção»

E tráz o pão e tráz o queijo e tráz o vinho
E vem o velho e vem o novo e o menino
E tráz o pão e tráz o queijo e tráz o vinho
E vem o velho e vem o novo e o menino

Não falta quem te avise vai com cuidado
Não falta quem te queira mandar calar
Não falta quem te deixe ressabiado
Não falta quem te venda o próprio ar

De noite ou de dia, a luta é alegria
E o povo avança é na rua a gritar

E tráz o pão e tráz o queijo e tráz o vinho
E vem o velho e vem o novo e o menino
E tráz o pão e tráz o queijo e tráz o vinho
E vem o velho e vem o novo e o menino

Vem celebrar esta situação e vamos cantar contra a reacção
Vem celebrar esta situação e vamos cantar contra a reacção
Vem celebrar esta situação e vamos cantar contra a reacção
Vem celebrar esta situação e vamos cantar contra a reacção

E tráz o pão e tráz o queijo e tráz o vinho
E vem o velho e vem o novo e o menino
E tráz o pão e tráz o queijo e tráz o vinho
E vem o velho e vem o novo e o menino

A Luta continua quando o Povo sai à rua!

Os Homens da Luta

terça-feira, março 08, 2011

The Convergence and Competitiveness Pact

O Pacto de Competitividade e Convergência




SPEECH/11/156

José Manuel Durão Barroso

Président de la Commission européenne


Débat sur la préparation du Sommet de l'Eurozone du 11 Mars 2011

Session plénière du Parlement européen


Strasbourg, le 8 mars 2011


Monsieur le Président,

Mesdames et Messieurs les Députés,

Nous sommes en train de vivre l'une de ces formidables périodes où l'histoire s'accélère. A nos portes, de l'autre côté de la Méditerranée, un vent de liberté s'est levé.

C'est une question si importante et si urgente que je tiens tout d'abord à vous annoncer
que le Collège vient d'approuver la contribution de la Commission pour assister les pays du sud de la Méditerranée dans leur processus de transition et impulser une nouvelle dynamique à nos relations avec notre voisinage méditerranéen. Je présenterai cette contribution avec la Haute Représentante, Vice-présidente de la Commission lors du Conseil européen extraordinaire de vendredi prochain.

Les hommes et les femmes de la rive sud de la Méditerranée, et en particulier les jeunes, sont en train de manifester leur refus des régimes autoritaires et leurs aspirations à la liberté politique et à la justice sociale.

Même si nous reconnaissons l'extrême complexité de la situation, ses défis et ses difficultés, aucune ambiguïté n’est envisageable de la part de l’Union Européenne. Notre place est aux côtés de ceux qui revendiquent la liberté politique et le respect de la dignité humaine.

Aucune ambiguïté n’est envisageable de la part de l’Union Européenne. Un régime qui tire sur sa population n’a pas de place dans le concert des nations.

Nous proposons à ces peuples un "Partenariat pour la démocratie et la prospérité partagée" reposant sur trois piliers: transformation démocratique; engagement avec les sociétés civiles et développement solidaire.

Nous sommes conscients des défis qui nous attendent. Dire non aux dictatures n'apporte pas automatiquement l'Etat de droit et la démocratie. Les chemins qui y mènent ne sont jamais faciles. Ils peuvent être parfois tortueux, ils sont toujours exigeants. Mais l'Europe doit se tenir aux côtés de ceux qui aspirent à la liberté politique et à la justice sociale.

Mesdames et Messieurs les Députés,

Je souhaiterais en venir maintenant à l'autre rendez-vous de ce vendredi 11 mars, le Sommet informel des Etats membres de la zone euro.

La crise nous a montrés à quel point nos économies sont interdépendantes et elle a mis en lumière certaines faiblesses structurelles.

C'est l'une des raisons pour lesquelles nous devons renforcer notre gouvernance économique.

La Commission défend depuis longtemps la nécessité d'une plus grande coordination des politiques économiques nationales et le renforcement de la gouvernance en Europe. Nous proposons que le pilier économique de notre Union économique et monétaire soit davantage développé. Nous l'avions notamment souligné dans notre rapport sur les dix ans de l'Euro, EMU@10.

Mais la vérité est que certains gouvernements étaient plus que réticents à un tel développement.

Aujourd'hui chacun reconnaît qu'une véritable gouvernance économique européenne est une nécessité, un impératif que les marchés n'ont d'ailleurs de cesse de nous rappeler.

C'est ainsi que les Etats membres, dans les conclusions des travaux de la Task Force présidée par le Président du Conseil européen, sont parvenus à un consensus très large sur les propositions de la Commission pour une gouvernance économique renforcée; propositions qui sont actuellement en cours de discussions par le Parlement et le Conseil.

Par ailleurs, nous nous sommes mis d'accord sur la mise en œuvre du Semestre européen qui contribuera à élargir la gouvernance économique, en incluant en amont non seulement les politiques budgétaires mais aussi les politiques économiques et les réformes structurelles de chacun des Etats membres.

C'est dans ce contexte de gouvernance économique renforcée qu'est apparue récemment l'idée d'un "Pacte de compétitivité" invitant les Etats membres de la zone euro à fournir des efforts supplémentaires, largement du ressort de leurs compétences nationales, pour gagner encore plus en compétitivité.

Il est vrai que si l'ensemble des économies au sein de l'Union européenne sont très interdépendantes, celles de la zone euro le sont particulièrement.

Les écarts de compétitivité sont un vrai problème pour les pays partageant une monnaie commune. Leur compétitivité et la convergence de leurs économies sont des facteurs essentiels pour assurer la viabilité d'une zone euro forte et stable et ce au profit de l'ensemble de l'Union européenne

Ceci dit, il faut bien reconnaître que cette idée a suscité quelques inquiétudes : crainte d'une Europe à deux vitesses, la zone euro et les autres, risque de perdre de vue certains aspects de la reprise économique qui sont tout aussi importants que la compétitivité, ou bien encore possible mise en cause de l'approche communautaire.

Toutes ces interrogations sont légitimes et il faut y répondre sans ambiguïté. C'est une question de confiance mutuelle et de crédibilité.


Mesdames et Messieurs les députés,


J'ai été aussi quelque peu surpris d'avoir dû rappeler au dernier Conseil européen, le 4 février, que toute initiative spécifique pour la compétitivité et pour la zone euro devait, bien évidemment, s'inscrire dans le respect du traité.

Dans ses conclusions, le Conseil européen a décidé, et je cite, qu' "en s'inspirant du nouveau cadre pour la gouvernance économique, les chefs d'Etat ou de gouvernement prendront des mesures supplémentaires visant à donner une qualité nouvelle à la coordination des politiques économiques dans la zone euro pour améliorer la compétitivité, ce qui conduirait à un degré de convergence plus élevé sans porter atteinte au marché unique."

Et j'ai été très satisfait de voir finalement ajoutée à ces conclusions une référence explicite à la nécessité que ces avancées complémentaires se fassent "conformément au traité". On pouvait penser que cela va sans le dire, mais c'est mieux en le disant.

Le Conseil européen a donc donné mandat au Président du Conseil européen de mener, en étroite coopération avec le Président de la Commission européenne, des consultations auprès des Etats membres de la zone euro afin de définir les moyens concrets pour aller de l'avant.

Ces consultations ont clairement indiqué qu'en général les Etats membres sont favorables à suivre l'approche communautaire.


Now I would like to be very clear on the principles that in the Commission's view must necessarily be abided by for such a Competitiveness Pact, which it might be better to call a 'Convergence and Competitiveness Pact', since it involves measures aimed at reducing differences within the euro area and within the European Union.

The first principle is that this pact must be carried out under the conditions laid down in the Treaty and within the existing system of economic governance. We can, in this way, be sure of a truly Community approach. Because history, and notably the experiences with the Stability and Growth Pact, has shown that it is only with a Community method that we can produce results which are democratically legitimized at European level and which are binding and can be controlled.

The pact must also respect the role of the Commission. This is essential in order to guarantee objectivity and independence in monitoring the efforts of Member States, the integrity of the single market and of all the acquis communautaire and the coherence between the initiatives taken in the euro area and those pursued in the European Union as a whole.

I will also insist on the role of the European Parliament in monitoring the Convergence and Competitiveness Pact because the Commission of course will fully inform the European Parliament.

The pact must also remain open to other Member States which might wish to take part in it and that are not members of the euro area. I think it is important to avoid any kind of stratification in our Union. Stratification will go against the very principles of solidarity that are at the core of our common project.

To justify such a pact, which involves national measures, it must contribute added value to what has already been laid down in the context of the economic governance proposals put forward. I would remind you that under Article 121 of the Treaty, Member States must coordinate their national economic policies.

Such a pact must also take care not to affect adversely the integrity of the single market and should even help to enhance it.
In addition, it must respect social dialogue and link measures on competitiveness to our central goals which are growth and jobs exactly as we have stated in the Europe 2020 agenda.

Competitiveness is indeed an essential element for our economies. It is a necessary condition for entrenching job-creating growth.
It is therefore important to ensure that this pact delivers real added value and does not take us away from the essential goals of growth and employment. My bottom-line is growth and employment. That is why I emphasise growth, the sort of inclusive and sustainable growth which lies at the heart of the Europe 2020 strategy.

And that is why I insist so much on the social dimension, since the efforts required must be shared fairly. And, on this point, the Commission continues to work on a proposal for the taxation of financial activities.

Similarly, if budgetary consolidation and structural reforms are essential for competitiveness, investment in sectors of importance for the future, like research and innovation, is just as necessary.

We should also bear in mind that this pact is but one part of our overall response to ensure the stability of the euro area. Progress must be made in all the other areas of our response, that is to say in enhancing the effective financing capacity of the existing European Financial Stability Fund and broadening its scope; in preparing the establishment of a permanent mechanism as from 2013; and in implementing, over the coming months, tighter stress tests for banks. All of this will contribute to greater transparency, greater confidence and greater credibility.

The Convergence and Competitiveness Pact could thus make a significant contribution, if we interpret it as a measure among others within the framework of all the efforts which we have undertaken to ensure the stability of the euro area and which we hope will start to take effect as of March.

It could constitute a major additional effort towards fair and sustainable growth in Europe if it is coherent with the Community system of governance.

If that is the case, if this measure is effectively carried out following a Community approach, as is the wish of the Commission and this Parliament, then I believe that a Convergence and Competitiveness Pact will deliver added value and could help to strengthen the economic pillar of economic and monetary union. That is what this Parliament and the Commission want. The Commission will spare no effort to that end.

Thank you for your attention.